O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), confirmou na manhã desta quarta-feira (21) que um dos engenheiros que participaram da obra de construção do
Redação Publicado em 21/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 15h45
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), confirmou na manhã desta quarta-feira (21) que um dos engenheiros que participaram da obra de construção do viaduto foi localizado. Roberto Abreu Camargo, de 76 anos, mora no Guarujá e passou todos os detalhes técnicos de como o viaduto foi construído. Essas informações podem ajudar o trabalho dos engenheiros.
O viaduto está localizado na pista expressa da marginal, no sentido da rodovia Castello Branco, em frente ao Parque Villa-Lobos, na Zona Oeste.
“Nós encontrarmos o engenheiro que executou a obra, fomos ontem buscar ele em uma cidade do litoral paulista. Desde ontem ele tem acompanhado as ações da Prefeitura, o que vai facilitar muito as ações daqui pra frente”, disse Covas.
Questionado sobre o que deve ser feito para a liberação do viaduto, Covas disse que não há “nenhuma previsão de liberação” e nem como será remediado.
Linha de trem que passa embaixo de viaduto em São Paulo opera em baixa velocidade
O viaduto foi construído no final da década de 1970 pelo governo do estado. Seu projeto, porém, não foi encontrado até agora. A Prefeitura disse que pediu ajuda da administração estadual para encontrar o documento.
Segundo a assessoria da secretaria estadual, equipes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) já estão em busca de informações sobre o projeto.
O secretario Vitor Aly, de Infraestrutura e Obras, garante que o fato de o projeto original não ter sido encontrado não está atrasando o diagnóstico do problema. Há uma empresa que começou a scannear todo viaduto, em 3D. E assim os engenheiros terão os detalhes exatos da obra.
Dois pontos de investigação na estrutura já foram abertos. A intenção é chegar a 4 para que se possa analisar o estrago por dentro – em detalhes. Só depois dessa investigação interna, é que os engenheiros terão o diagnóstico completo dos problemas da estrutura.
Interdição de viaduto afeta transporte público
A Prefeitura de São Paulo deveria ter criado, em 2007, um programa de manutenção de pontes e viadutos. O acordo, firmado com o Ministério Público (MP), não foi cumprido, e agora o município pode ter que pagar multa de mais de R$ 34 milhões.
O Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC) foi assinado porque, na época, vistorias feitas pela Prefeitura e pelo Instituto de Engenharia identificaram que 50 pontes e viadutos necessitavam de intervenções, entre eles o que cedeu na semana passada, na Marginal Pinheiros.
O TAC previa que a Prefeitura deveria entregar, em seis meses, um cronograma com inspeções rotineiras e periódicas. Todas essas informações deveriam estar disponíveis na internet. Além disso, no prazo de 10 anos, deveria realizar a manutenção estrutural das 50 pontes e viadutos em situações inadequadas.
O combinado, porém, não foi cumprido. Por isso, a Promotoria de Habitação e Urbanismo informou que entrou com uma ação civil pública contra a Prefeitura. A multa prevista é de quase R$ 35 milhões e, segundo a Promotoria, já está em fase de execução.
Trânsito na manhã desta quarta-feira, 21, na Marginal Pinheiros, na altura do Viaduto Eusébio Matoso, região onde há desvios após o incidente com o viaduto que cedeu na madrugada do último dia 15 — Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo
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