Uma porta-voz do ex-presidente do Conselho Administrativo da Nissan Motor Carlos Ghosn criticou a decisão da Promotoria de Tóquio de solicitar mandado de
Redação Publicado em 08/01/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h09
Uma porta-voz do ex-presidente do Conselho Administrativo da Nissan Motor Carlos Ghosn criticou a decisão da Promotoria de Tóquio de solicitar mandado de prisão contra a mulher do executivo.
A porta-voz declarou à agência de notícias Reuters que ele havia sido preso pela segunda vez, na última ocasião em que anunciou uma entrevista coletiva, e que agora, na véspera da oportunidade de “falar livremente pela primeira vez, um mandado de prisão é expedido contra a sua mulher, Carole Ghosn”. A porta-voz acrescentou: “É patética a expedição do mandado”.
Carole é suspeita de falso testemunho em abril do ano passado, em um depoimento relacionado ao processo contra seu marido por suposto abuso de confiança. Acredita-se que ela esteja no Líbano com Ghosn, que escapou secretamente do Japão quando ainda estava solto sob fiança, e entrou no Líbano no dia 30 de dezembro.
Um funcionário da Promotoria de Tóquio disse que ela tem ligação com o caso Ghosn, relacionado à quebra de confiança, e que estava em contato com outras pessoas, incluindo cidadãos libaneses, com o objetivo de destruir ou alterar evidências. Ele explicou que essa é a razão pela qual não foi permitido que Ghosn entrasse em contato com a esposa.
Emissora pública de televisão do Japão
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