Publicado em 29/06/2022, às 00h00 - Atualizado às 13h58 Redação
Forças russas atacaram alvos na área de Mykolaiv, no Sul da Ucrânia, nesta quarta-feira (29), e intensificaram os ataques em frentes em todo o país, enquanto membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se reúnem em Madri para planejar ações contra o desafio de Moscou.
O prefeito da cidade de Mykolaiv afirmou que o ataque com mísseis russos matou pelo menos três pessoas em prédio residencial. Moscou afirmou que suas forças atingiram o que chamou de base de treinamento para mercenários estrangeiros na região.
No Leste, o governador da província de Luhansk disse que havia “lutas em todos os lugares” na batalha em torno da cidade de Lysychansk, que as tropas russas tentavam cercar.
O governador de Kryvyi Rih, no centro da Ucrânia, declarou que os bombardeios russos também aumentaram nos últimos dias.
“Várias aldeias foram varridas da face da terra”, disse Oleksander Vilkul.
Os ataques intensificados ocorreram enquanto as forças do presidente russo, Vladimir Putin, fazem progressos lentos, mas inexoráveis, em um conflito agora em seu quinto mês, e se seguiram a um ataque com mísseis em um shopping que matou pelo menos 18 pessoas no centro da Ucrânia na última segunda-feira.
Analistas ocidentais, no entanto, dizem que os russos estão sofrendo pesadas baixas e esgotando recursos, ao mesmo tempo em que a perspectiva de mais suprimentos de armas ocidentais chegando à Ucrânia, incluindo sistemas de mísseis de longo alcance, tornou mais urgente a necessidade de Moscou de consolidar quaisquer ganhos.
Longe dos combates, os líderes dos países da Otan se reúnem na capital espanhola para discutir políticas em resposta às ações russas e também a qualquer ameaça chinesa.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou que os membros da aliança militar fornecerão armas à Ucrânia pelo tempo que for necessário.
O presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou na cúpula que os EUA estão ampliando a presença de suas forças na Europa com base nas ameaças da Rússia.
A Otan vai convidar a Suécia e a Finlândia a se tornarem membros, depois de superadas as objeções da Turquia.
A Rússia reclama, há algum tempo, da expansão dos blocos ocidentais em direção às suas fronteiras, mas a invasão da Ucrânia – que chama de “operação militar especial” – serviu para dar novo impulso à Otan. A União Europeia também concedeu à Ucrânia o status de candidata à adesão ao bloco por causa da invasão.
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