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Metrô oferece orientação às vítimas de violência doméstica

O metrô e a Polícia Civil do Estado de São Paulo promovem hoje (21), até as 13h, uma ação de orientação às vítimas de violência doméstica na Estação Luz, da

Metrô oferece orientação às vítimas de violência doméstica
Metrô oferece orientação às vítimas de violência doméstica

Redação Publicado em 21/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 13h53


Boletim de ocorrência pode ser feito pela internet

O metrô e a Polícia Civil do Estado de São Paulo promovem hoje (21), até as 13h, uma ação de orientação às vítimas de violência doméstica na Estação Luz, da Linha 1-Azul. A iniciativa visa informar o público sobre canais de denúncia e redes de apoio às mulheres durante a pandemia.Metrô oferece orientação às vítimas de violência domésticaMetrô oferece orientação às vítimas de violência doméstica

As pessoas interessadas serão acolhidas e orientadas pela equipe da delegada Maria Valéria Pereira Novaes de Paula Santos, titular da 1ª Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência (DPPD) e da 1ª Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher (DDM).

Apesar de o boletim de ocorrência por violência contra a mulher poder ser feito pela Delegacia Eletrônica, as notificações caíram nos três primeiros meses da quarentena. Foram registradas 655 ocorrências, sendo 306 em março, 179 em abril e 170 em maio. Em janeiro foram 328 e em fevereiro foram 371. Com a flexibilização, houve aumento dos registros: foram 247 em junho e 291 em julho.

Na avaliação do governo estadual, os números não significam queda, mas sim subnotificação, já que a denúncia dos casos foi dificultada pela proximidade do agressor.

Comparando os meses de março e abril de 2019 com o mesmo período em 2020, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP/SP) registrou aumento de 41,3% nos casos de feminicídio no estado.

A Polícia Civil possui 134 Delegacias de Defesa da Mulher distribuídas por todo o estado, sendo dez com atendimento integral: três no interior e sete na cidade de São Paulo. Todas as delegacias permanecem abertas e estão disponíveis para acolhimento das vítimas de violência doméstica mesmo durante a quarentena.

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Agência Brasil

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