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Incêndio no Museu Nacional não foi criminoso, aponta Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) encerrou, hoje (6), a investigação para apurar as causas do incêndio no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Incêndio no Museu Nacional não foi criminoso, aponta Polícia Federal
Incêndio no Museu Nacional não foi criminoso, aponta Polícia Federal

Redação Publicado em 06/07/2020, às 00h00 - Atualizado às 12h36


Fogo teve início em um aparelho de ar condicionado

A Polícia Federal (PF) encerrou, hoje (6), a investigação para apurar as causas do incêndio no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no dia 2 de setembro de 2018. O inquérito concluiu que o incêndio se iniciou em um aparelho de ar condicionado no Auditório Roquette Pinto, no primeiro andar, bem próximo à entrada principal do museu.Incêndio no Museu Nacional não foi criminoso, aponta Polícia Federal

A PF descartou a hipótese de que o incêndio tenha sido criminoso, ou seja, provocado de forma proposital. O inquérito também concluiu que não houve omissão dos gestores.

A investigação revelou que o Corpo de Bombeiros iniciou uma fiscalização no prédio do museu, mas a vistoria não foi concluída. O oficial responsável pela irregularidade já foi punido administrativamente pela corporação, de acordo com a PF.

Antes do incêndio, houve ainda uma tentativa da UFRJ e da diretoria do Museu Nacional de revitalizar o prédio. Eles chegaram a iniciar tratativas com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para adequar o antigo edifício, que já foi residência do imperador Dom Pedro II, para adequação ao Código de Segurança contra Incêndio e Pânico.

O contrato foi assinado em junho de 2018, mas o valor não chegou a ser desembolsado antes do incêndio, que ocorreria três meses depois. Por isso, o inquérito concluiu que os gestores da instituição não foram omissos.

Agência Brasil

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