Oito adolescentes que trocavam mensagens com o coordenador de um projeto social, em Vila Rica, a 1.276 km de Cuiabá, que está preso desde o último dia 15 por
Redação Publicado em 24/08/2017, às 00h00 - Atualizado às 14h35
Oito adolescentes que trocavam mensagens com o coordenador de um projeto social, em Vila Rica, a 1.276 km de Cuiabá, que está preso desde o último dia 15 por suspeita de abusar sexualmente de alunos do projeto, serão ouvidos pelo delegado que investiga o caso. A investigação começou após a polícia receber denúncias de que o homem aliciava uma adolescente de 13 anos. No projeto, os alunos aprendem instruções pré-militares e educação cívica.
O delegado Gutemberg de Lucena Almeida já colheu depoimentos de outros três adolescentes que participavam do mesmo projeto e teriam sido abusados pelo suspeito. A investigação agora procura identificar outras possíveis vítimas dos abusos sexuais.
“Sabemos que ele estuprou uma das menores, mas desconfiamos de mais casos, por isso investigaremos quais foram os tipos de abuso que ele, de fato, cometeu”, explicou.
De acordo com o delegado, assim que soube que estava sendo investigado, o coordenador, que era conhecido pelas crianças e adolescentes do projeto como “Comando” ou “Comandante”, apagou a maioria das mensagens e fotografias que estavam em seu celular.
“Uma das meninas que fazia parte do projeto avisou a ele [o coordenador] que havia sido procurada pela polícia e que estávamos investigando. Isso prejudicou a investigação”, contou.
Durante a apuração da denúncia os policiais descobriram que o coordenador trocava mensagens de conteúdo pornográfico com a adolescente. Em trechos da conversa, ele pede fotografias e a chama de “vadia”.
Gutemberg contou que o suspeito ainda induziu que adolescentes inscritos no projeto mentissem versões em seus depoimentos, além de fazer com que assumissem a autoria dos materiais pornográficos encontrados no escritório dele.
Durante a prisão do suspeito, foram apreendidos aparelhos celulares, um computador e um notebook, contendo arquivos de conteúdo pornográfico, como vídeos de sexo com crianças e adolescentes baixados da internet. Munições calibre 18 também foram encontradas.
No celular do coordenador, várias mensagens de garotas inscritas no projeto foram encontradas. As adolescentes possuem entre 12 e 18 anos. Em algumas mensagens o suspeito sugeria que as adolescentes fizessem sexo com ele.
O coordenador foi autuado em flagrante por armazenar material pornográfico de criança e adolescente, previsto no Estatuto da Criança e do adolescente (ECA), fraude processual e posse ilegal de munições.
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