O chefe do Exército da Coreia do Norte, Park Jong Chon, disse que seu país vai responder com rapidez caso os Estados Unidos (EUA) lancem um ataque militar.
Redação Publicado em 05/12/2019, às 00h00 - Atualizado às 12h19
O chefe do Exército da Coreia do Norte, Park Jong Chon, disse que seu país vai responder com rapidez caso os Estados Unidos (EUA) lancem um ataque militar. Ele fez o alerta nessa quarta-feira (4).
Na terça-feira (3), durante a cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Londres, o presidente norte-americano, Donald Trump, deu a entender que forças militares poderiam ser usadas contra Pyongyang.
A imprensa norte-coreana citou Park, segundo o qual se os EUA realizarem um ataque, a Coreia do Norte “adotaria imediatamente medidas correspondentes em qualquer nível”, e que os americanos enfrentariam “algo terrível”.
O chefe do Estado Maior do Exército do Povo Coreano disse que o líder Kim Jong-un não estava satisfeito com o comentário de Trump. Acrescentou que a relação próxima entre os dois líderes é a única garantia que impediria “um conflito físico”.
Negociações sobre desnuclearização estão paradas desde que a cúpula entre Trump e Kim, realizada em fevereiro no Vietnã, acabou sem acordo.
A Coreia do Norte pede aos EUA que aopresentem um plano para acabar com o impasse até o fim do ano.
Membros europeus do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) divulgaram declaração conjunta, condenando os lançamentos de mísseis balísticos pela Coreia do Norte.
Ontem, o Conselho de Segurança promoveu reunião a portas fechadas, após Pyongyang ter disparado, em 28 de novembro, dois mísseis balísticos que caíram no Mar do Japão.
A embaixadora da Polônia na ONU, Joanna Wronecka, leu o documento em nome de seis países europeus. Eles condenaram os contínuos testes de mísseis balísticos e afirmaram que as ações provocativas representam uma clara violação de resoluções do Conselho de Segurança.
A declaração pede à Coreia do Norte que se engaje em negociações significativas com os Estados Unidos visando à desnuclearização.
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Kelly Craft, presidiu a reunião. Contudo, o lado americano não aderiu à declaração.
Segundo a maioria dos membros, os testes de mísseis pela Coreia do Norte representam violação de sanções das Nações Unidas. No entanto, o Conselho de Segurança não expressou solidariedade porque o governo do presidente americano, Donald Trump, busca o diálogo com Pyongyang.
*Emissora pública de televisão do Japão
Agência Brasil
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