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Boris Johnson teme que Reino Unido perca poder se Escócia se separar

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, alertou que o país ficará mais fraco se o laço que une suas quatro nações for quebrado, em sua última

Boris Johnson teme que Reino Unido perca poder se Escócia se separar
Boris Johnson teme que Reino Unido perca poder se Escócia se separar

Redação Publicado em 11/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 09h59


Discordâncias sobre gestão da pandemia afetaram relações

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, alertou que o país ficará mais fraco se o laço que une suas quatro nações for quebrado, em sua última rejeição à crescente pressão pela independência da Escócia.Boris Johnson teme que Reino Unido perca poder se Escócia se separarBoris Johnson teme que Reino Unido perca poder se Escócia se separar

Discordâncias entre as nações britânicas – Escócia, País de Gales, Irlanda do Norte e Inglaterra – sobre a gestão da pandemia do novo coronavírus danificaram relações que já estavam tensionadas pelo Brexit.

É especialmente o caso da Escócia, que votou contra sair da União Europeia (UE) e onde as pesquisas mostram que o apoio à independência por pouco supera o apoio pela união de 300 anos com a Inglaterra.

“A união do Reino Unido é, para mim, a maior parceria política que o mundo já viu”, disse Johnson às emissoras, ao ser questionado sobre o que a união significa para ele. “Seria uma pena perder o poder e a mágica dessa união.”

A Escócia depositou 55% dos votos contra a saída da União Europeia em um referendo em 2014, mas o Partido Nacional Escocês, que governa a nação, quer outro pleito. Embora os eleitores escoceses tenham apoiado a permanência na UE, o Reino Unido, como um todo, votou pela saída.

O Partido Conservador de Johnson, que governa todo o Reino Unido e decide a política em áreas que não foram devolvidas à Escócia, apoia fortemente a união e rechaça qualquer pedido de outro referendo.

Johnson e outros ministros importantes visitaram a Escócia nas últimas semanas, falando bastante sobre a força e os benefícios da relação.

REUTERS

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