Por um tanto de azar, mas também uma boa dose de incompetência, o Corinthians teve as fragilidades expostas na derrota por 2 a 1 para o Bahia e se manteve a
Redação Publicado em 29/01/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h42
Por um tanto de azar, mas também uma boa dose de incompetência, o Corinthians teve as fragilidades expostas na derrota por 2 a 1 para o Bahia e se manteve a cinco pontos do G-7 do Brasileirão. A tabela indica que ainda é possível sonhar com vaga na Libertadores, mas o desempenho recente, não.
Qualquer análise sobre o revés em Salvador, o terceiro nos últimos quatro jogos, precisa levar em consideração os 16 desfalques que Vagner Mancini teve para montar o Corinthians. Aí está o azar. Um dia depois de afastar 10 jogadores, entre eles o titular Ramiro e o reserva Luan, que poderia substituir Cazares, machucado, o clube descobriu que eles não estavam com Covid-19. Os resultados dos testes de coronavírus estavam errados.
Com tantas baixas, Mancini escalou Ángelo Araos como titular pela primeira vez. Até então, ele havia jogado 11 minutos sob o comando do treinador, na derrota para o Atlético-MG, em novembro passado. Fazia um turno que o chileno não começava uma partida.
O impacto maior foi sentido no banco. Atrás no placar, Mancini recorreu a jogadores que, em condições normais, muito provavelmente não entrariam. Foram os casos de:
Mesmo sem desfalques, o elenco alvinegro já é desequilibrado e a equipe titular está longe de ser brilhante. É aí que entra a dose de incompetência, que já havia sido atestada na campanha de altos e baixos no Paulistão e nas eliminações precoces na Libertadores e na Copa do Brasil.
Mas, apesar das limitações, era possível voltar com os três pontos da Bahia. Diante de um adversário que estava na zona de rebaixamento, o Corinthians começou tendo o controle e criando as principais chances da partida.
Com a posse, o Timão tentava explorar os lados do campo e recorria aos lançamentos de Cantillo. Depois de um deles, Gustavo Mosquito recebeu dentro da área e quase abriu o placar, aos 20.
Já sem a bola, o Corinthians se posicionava no 4-4-2 e não deixava o adversário se aproximar da meta de Cássio. Quando os baianos tentavam sair curto, a equipe de Mancini avançava suas linhas e pressionava a saída de bola. Foi assim que forçou o Bahia a se desfazer da posse e quase marcou aos 28, quando Jô saiu cara a cara com Douglas, mas parou no goleiro.
Pressão do Corinthians na saída de bola do Bahia — Foto: Reprodução
Embora superior que os donos da casa, o Alvinegro não jogava o mesmo que em outros momentos recentes. Foram apenas quatro finalizações no primeiro.
Já o Bahia chutou três vezes e fez dois gols. Graças a vacilos individuais e coletivos, o Corinthians repetiu o roteiro das derrotas para Palmeiras e Bragantino e sofreu dois gols no primeiro tempo, sendo um deles minutos antes do intervalo.
No primeiro gol, Cássio socou a bola para o meio da área, e não havia ninguém para fechar o “bate”. No segundo, Fábio Santos errou passe, cedeu contra-ataque e deu bote desengonçado. Gil e Cássio também poderiam ter ido melhor lance.
Mas ninguém em campo foi tão mal quanto Ricardo Marques Ribeiro. Claramente disposto a atrair a atenção para si, o árbitro “picou” o jogo com faltas desnecessárias e longas conversas com seus auxiliares de VAR, se posicionou mal, errou marcações e conseguiu irritar os atletas dos dois times. Nada disso é novidade, mas mesmo assim ele parece seguir prestigiado na Comissão de Arbitragem.
Feito este parênteses, voltemos ao Corinthians: as mudanças na etapa final fizeram a equipe crescer, em especial a entrada de Gabriel Pereira, o único alento alvinegro na noite da última quinta-feira. Em seu sétimo jogo como profissional, o garoto entrou muito bem, criou boas jogadas e deu o passe para Gabriel diminuir o placar.
O garoto de 19 anos prefere atuar pelos lados, mas pode ser uma alternativa à ausência de Cazares.
O Corinthians iniciou mal uma sequência que parecia fácil, mas agora terá dois jogos em casa para se reabilitar, contra Ceará e Athletico-PR. Por outro lado, ainda vai encarar os dois primeiros colocados, Internacional e Flamengo, longe de São Paulo.
As vagas na Libertadores são fartas, mas o futebol alvinegro está em falta. 2021 começa do mesmo jeito que foi 2020: decepcionante.
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Fonte: GE – Globo Esporte.
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