Rodrigo Constantino
Redação Publicado em 17/02/2021, às 00h00 - Atualizado às 16h22
Rodrigo Constantino
O Brasil ficou perplexo esta terça ao saber da notícia que um parlamentar foi preso por atacar ministros do Supremo Tribunal Federal numa “live”. A ordem de prisão, com mandado para flagrante, o que já é em si um absurdo jurídico, partiu do ministro Alexandre de Moraes, que lançou mão do inquérito ilegal do “fim do mundo” sobre Fake News e do entulho da época ditatorial da Lei de Segurança Nacional. O deputado Daniel Silveira dormiu na prisão, tendo sua imunidade parlamentar ignorada.
O mais assustador de tudo foi ver certos jornalistas aplaudirem tamanho arbítrio e abuso de poder, só por se tratar de um bolsonarista como alvo. Alegaram que o deputado “pediu” isso, ao defender o AI-5. Vamos tentar entender o critério então: um parlamentar não pode defender o AI-5, mas pode defender as ditaduras cubana e venezuelana e o comunismo que prega abertamente a ditadura do proletariado? Então o problema não é ser antidemocrático, mas não ser de esquerda? Esta tem salvo-conduto para tudo?
O petista Helder Salomão chegou a insinuar que uma decisão similar a esta, caso tomada quando Bolsonaro homenageou Ustra no Congresso, teria evitado essa situação caótica. Logo antes da menção ao coronel do regime militar, vale lembrar, parlamentares petistas tinham enaltecido o guerrilheiro terrorista Marighella. A esquerda radical não esconde que seu apreço pela democracia não passa de um simulacro, mas seus cúmplices na imprensa fingem nem notar a incoerência, pois estão cegos de ódio por Bolsonaro.
Se atacar ministros do STF é “atacar o STF” em si, como instituição, então, por dedução lógica, atacar o presidente Bolsonaro não seria “atacar a Presidência da República”? E isso pode? Jornalistas podem desejar a morte do presidente tranquilamente? É só quando chega ao STF que se encontra uma barreira? Aqueles que repetem que o grande perigo à democracia vem de Bolsonaro, ignorando a enorme ameaça representada por um STF corrompido, são cúmplices do esgarçamento do nosso tecido institucional.
Uma ala da esquerda, ao menos, parece ter percebido o risco, já que uma vez aberta a porteira, passa a boiada toda e amanhã a própria esquerda será alvo do arbítrio dessa gente. Foi o caso do advogado criminalista Augusto Botelho, que frisou que “a lei é uma só e vale para todos, inclusive para extremistas”. Ele concluiu sobre o episódio: “não é caso de flagrante, logo a prisão foi ilegal”.
Mas essa não é a postura predominante na esquerda ou na mídia. É como Leandro Ruschel colocou: “Se fosse possível prender todos os não alinhados à agenda esquerdista, a imprensa aplaudiria de pé, em nome da democracia”. O que temos são “democratas” de ocasião, seletivos, que passam pano para os abusos do STF de olho na disputa pelo poder político, nada mais. O jornalista Guzzo resumiu bem: a prisão é ilegal, só poderia ser feita em resposta a crime inafiançável, e se o Congresso engolir isso, “é o fim da democracia”. Com a palavra, o Congresso!
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