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PF investiga suposta propina a servidores do DNIT para favorecer operadora do Porto Seco de Anápolis

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (24), uma operação que apura o pagamento de propina a servidores do Departamento Nacional de

PF investiga suposta propina a servidores do DNIT para favorecer operadora do Porto Seco de Anápolis
PF investiga suposta propina a servidores do DNIT para favorecer operadora do Porto Seco de Anápolis

Redação Publicado em 24/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h36


A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (24), uma operação que apura o pagamento de propina a servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). De acordo com a investigação, uma empresa interessada em um terreno subornou funcionários para conseguir vantagens.

Os agentes cumprem 14 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Goiás, Tocantins e São Paulo. A Justiça Federal também determinou bloqueio nas contas dos investigados, além do afastamento de servidores públicos.

G1 aguarda posicionamento do Dnit sobre o caso. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados. Eles devem responder pelos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e associação criminosa.

No entanto, a TV Globo apurou que o diretor de infraestrutura ferroviária do Dnit, Marcelo Almeida Pinheiro Chagas, é um dos investigados. Nesta terça, a Justiça Federal decidiu afastá-lo do cargo.

Suposto pagamento de propina

De acordo com a Polícia Federal, uma empresa operadora de portos secos contratou pessoas, “lobistas”, para manipular negociações com o Dnit. Com isso, essa companhia passou a ser favorecida.

A investigação apontou que a empresa venceu uma licitação promovida pela Receita Federal para exploração do Porto Seco de Anápolis, em Goiás. Porém, o empreendimento passou a enfrentar problemas na habilitação do terreno.

Com isso, os lobistas pagaram propina aos servidores do Dnit, segundo a PF, que começaram a cuidar dos interesses da empresa. Entre as irregularidades encontradas pelos policiais, estava a avaliação do terreno feita abaixo do valor de mercado. O lote, avaliado em R$ 44 milhões, foi custeado por R$ 11 milhões, conforme apontou investigação dos agentes.

A PF informou ainda que a operação contou com apoio da Subsecretaria de Conformidade e Integridade do Ministério da Infraestrutura.

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G1

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