Para cumprir a promessa de campanha, Tarcísio de Freitas solicitou recursos para o programa Bolsa Povo Estudante
Marina Roveda Publicado em 23/12/2022, às 12h08
Foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) o orçamento para o governo paulista em 2023. Com 41 votos favoráveis e nove petistas contrários, o texto final já consta a modificação do aumento do valor das emendas parlamentares, que passam a representar 0,45% do orçamento anual.
Sendo assim, 94 deputados estaduais terá direito a R$ 10 milhõesno próximo ano para indicar projetos e obras que serão de execução obrigatória pelo governo paulista.
Dessa forma, cerca de R$ 1,9 bilhão ficará destinado para atenção básica da saúdedirecionada aos municípios e entidades filantrópicas, R$ 30 milhões para defesa civil, R$ 40 milhões para melhorias destinadas a equipamentos da Polícia Civil e R$ 6 milhões para preparo de agentes do Corpo de Bombeiros.
O deputado estadual delegado Olim (PP) comentou, em exclusiva para a JovemPan, as prioridades do novo governo no orçamento aprovado, incluindo R$ 200 milhões para o programa Bolsa do Povo Estudante: “A pedido do novo governo, a única coisa que o novo governo pediu aqui, eles foram bem na mira, porque depois eles podem até remanejar esse orçamento, porque é um volume muito grande, muito dinheiro em caixa para dia 1º de janeiro. Então, o novo governo pediu recurso para dar uma bolsa estudante, que é uma proposta de campanha, eu acho importantíssimo que ele pensou nisso, ele vai dar uma bolsa para aqueles estudantes de segundo grau que às vezes param de estudar porque os pais não tem condições de pagar, e ele vai dar um recurso para que eles terminem e possam prestar uma faculdade”.
Em contrapartida, o deputado Ênio Tatto (PT), atarvés da JovemPan, criticou as propostas pelo futuro governo de Tarcísio Gomes de Freitas: “Esperava que tivesse uma transição aqui com o governo novo do Tarcísio, mas parece que essa transição também não tem diálogo, ninguém sabe o que está acontecendo, quem se reúne, quem ajusta o orçamento. Ou então o novo governo vai ser como o velho governo, não vai ter modificações. E, aí, não tem jeito. Para nós modificarmos precisa aplicar mais no social no Estado de São Paulo. É isso que está precisando. Nós estamos passando uma fome danada, uma miséria danada, pós-pandemia, continua o problema da Covid-19, e a gente não percebe um esforço do governo que está saindo, que mandou o orçamento para cá, e nenhum esforço de quem assumiu, que poderia corrigir esse orçamento”.
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