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INCÊNDIOS

Moradores de SP podem ficar sem água após incêndios aumentarem demanda

Sabesp emite alerta para uso consciente de água devido à limpeza da fuligem

Sabesp - Imagem: Divulgação / Sabesp
Sabesp - Imagem: Divulgação / Sabesp

Sabrina Oliveira Publicado em 26/08/2024, às 11h30


Após um final de semana marcado por intensos incêndios no interior de São Paulo, cidades como Franca e Restinga agora enfrentam um novo desafio: o risco de desabastecimento de água. No domingo (25), a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) emitiu um alerta para diversas cidades da região, destacando que o consumo elevado de água para limpar a fuligem resultante dos incêndios pode comprometer o fornecimento regular do recurso.

Segundo o comunicado da Sabesp, o uso exacerbado da água para a limpeza das áreas afetadas pelos incêndios fez com que diversos bairros de Franca e Restinga já experimentassem interrupções no fornecimento. A empresa destacou que está operando no limite de sua capacidade de distribuição e apelou aos moradores que utilizem a água com parcimônia e consciência, de modo a evitar um colapso completo do sistema de abastecimento.

A escassez é agravada pelo fato de que os incêndios devastaram grandes áreas de vegetação, espalhando fuligem e cinzas por cidades e áreas rurais. Em Ribeirão Preto, uma das regiões mais afetadas, as autoridades municipais decidiram suspender as aulas em todas as escolas públicas na segunda-feira (26). 

A decisão foi tomada após uma avaliação das condições dos prédios escolares, que apresentaram um grande acúmulo de fuligem, colocando em risco a saúde de crianças e funcionários. A Secretaria de Educação de Ribeirão Preto explicou que a medida visa proteger a comunidade escolar dos possíveis efeitos nocivos da fuligem, que pode causar problemas respiratórios, especialmente em crianças e idosos

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