Diante da execução de civis no Afeganistão, sob o poder do movimento Talibã e as restrições aos direitos das mulheres, a alta comissária das Nações Unidas
Redação Publicado em 24/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h37
Diante da execução de civis no Afeganistão, sob o poder do movimento Talibã e as restrições aos direitos das mulheres, a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos defende a criação de um mecanismo da ONU para acompanhar de perto a situação no país. A União Europeia anunciou o aumento da ajuda humanitária.
Michelle Bachelet considera urgente vigiar as ações dos talibãs no Afeganistão. A alta comissária confirmou hoje (24) em Genebra que já há relatórios credíveis que apontam para civis e soldados executados pelo grupo fundamentalista islâmico.
Também ouvido em Genebra, o embaixador afegão nas Nações Unidas, nomeado pelo governo deposto, denunciou que milhões de pessoas vivem com medo sob o regime talibã e temem pela própria vida.
O diplomata destaca que está em curso uma crise humanitária no Afeganistão e pede a criação de um amplo governo que inclua todos os grupos étnicos do país e as mulheres.
A verba disponível para ação humanitária no Afeganistão vai passar dos 50 milhões para mais de 200 milhões de euros, anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no Twitter.
O fluxo de dinheiro, no entanto, fica dependente do respeito pelos direitos humanos no país, principalmente das mulheres e crianças.
Uma reunião do G7 ocorre nesta terça-feira. Os líderes dos países mais industrializados do mundo vão debater a relação futura com o movimento talibã e o acolhimento de refugiados do Afeganistão.
Hoje, o movimento talibã nomeou um novo ministro das finanças para o país, que vai assumir também a pasta da Administração Interna, de forma provisória.
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RTP
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