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Projeto prevê vacinação para atletas brasileiros das Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio

Será votada nesta quinta-feira no Senado Federal, uma proposta de emenda para a Lei de Conversão (PLV) 43/2020, que visa a vacinação de atletas e membros da

Olimpíadas
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Redação Publicado em 04/02/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h09


Leila Barros, senadora pelo PSB, apresenta emenda para que delegação brasileira que irá para Tóquio seja vacinada; votação está prevista para esta quinta-feira, em Brasília

Será votada nesta quinta-feira no Senado Federal, uma proposta de emenda para a Lei de Conversão (PLV) 43/2020, que visa a vacinação de atletas e membros da delegação brasileira que vão para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, no Japão. A ideia é da ex-jogadora de vôlei e hoje senadora do Partido Socialista Brasileiro (PSB) pelo Distrito Federal.

– Sei que existe uma corrida em busca dos imunizantes e a preocupação de que o cronograma de imunização do Sistema Único de Saúde não seja comprometido. Por isso, a minha emenda permite que as doses sejam adquiridas com recursos privados, desde que o governo federal autorize. Não estamos defendendo a inclusão dos atletas em grupos prioritários para a vacinação, mas apenas a imunização em tempo hábil até a realização dos jogos – disse a ex-jogadora.

O PLV 43/2020, originado a partir da MP 1.003/2020, está na pauta de votação da primeira sessão do Senado Federal, nesta quinta-feira. O projeto visa autorizar o Brasil a integrar o projeto Covax Facility, uma aliança internacional que pretende garantir o acesso dos países a uma vacina contra a covid-19.

Leila Barros, senadora, 2019 — Foto: Jane de Araújo/Agência Senado

Leila Barros, senadora, 2019 — Foto: Jane de Araújo/Agência Senado

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) prevê que o Brasil tenha cerca de 250 atletas nas Olimpíadas, chegando a um contingente de 450 pessoas viajando para o Japão, incluindo todos os membros de comissão técnica e logística. Para as Paralimpíadas, o Comitê Paralímpico prevê a ida de 200 atletas, além de mais de 200 outras pessoas envolvidas com o evento.

Ou seja, na emenda sugerida pela senadora, são cerca de 850 pessoas envolvidos, o que acarretaria no uso de 1.700 doses.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, já deixou claro que não vai pedir vacina obrigatória para os atletas, mas encoraja que todos estejam imunizados. O COB se pronunciou, há algumas semanas, dizendo que não colocaria os atletas na frente de grupos prioritários na corrida da vacina.

Alguns países como Hungria, Israel, Bélgica e Austrália já anunciaram que atletas serão vacinados antes das Olimpíadas.

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Fonte: GE – Globo Esporte.
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