A Justiça Comum da Suíça revogou o efeito suspensivo superprovisório concedido em maio deste ano, e Guerrero terá que cumprir o resto da pena - mais oito
Redação Publicado em 23/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 09h56
A Justiça Comum da Suíça revogou o efeito suspensivo superprovisório concedido em maio deste ano, e Guerrero terá que cumprir o resto da pena – mais oito meses longe dos gramados. Por ter esgotado o último recurso, o peruano não tem mais caminho jurídico para tentar modificar a decisão.
Guerrero cumpriu seis meses de pena e não poderá atuar mais em 2018.
Inicialmente, o atacante foi condenado a cumprir um ano de suspensão por doping causado por um metabólito da cocaína, em outubro do ano passado, no jogo contra a Argentina pelas eliminatórias. Em dezembro, Guerrero conseguiu a redução da pena para seis meses – o que permitiu ao peruano voltar a vestir a camisa do Flamengo em maio deste ano e liberaria o jogador para disputar o Mundial da Rússia.
Guerrero voltou a jogar no dia 6 de maio, apenas três dias após ser julgado em última instância pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), em Lausanne, na Suíça. Ele participou de três jogos do Flamengo neste período, contra Inter, Ponte Preta e Chapecoense, marcando um gol contra a equipe catarinense.
Guerrero comemora gol contra a Chapecoense (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)
Ainda em maio, o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), na Suíça, ampliou a pena para 14 meses de suspensão. No entanto, o peruano conseguiu efeito suspensivo superprovisório na Justiça Comum da Suíça, possibilitando sua participação no Mundial de 2018.
O atacante disputou a Copa do Mundo da Rússia pela seleção peruana, mas caiu na fase de grupos. Deixou a sua marca na vitória por 2 a 0 sobre a Austrália. Em julho, voltou ao Flamengo para aparecer em mais quatro compromissos pelo Brasileirão.
Neste mês, o atacante assinou contrato por três temporadas com o Internacional, mas não chegou a atuar com a camisa do Colorado. Conforme apurado pelo GloboEsporte.com, o clube gaúcho ofereceu um contrato de risco e produtividade. Ou seja, terá meta de participação por jogos, premiações e mais luvas, a serem quitadas juntamente com o salário.
O Globoesporte.com entrou em contato com os advogados de Paolo Guerrero, que preferem não se manifestar no momento. Já a a diretoria jurídica do Inter ainda irá se informar sobre a decisão.
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