A acusação de violência doméstica e danificação de veículo que levou Jon Jones a ser detido pela polícia de Las Vegas no dia 24 de setembro recebeu maiores
Redação Publicado em 28/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 16h27
A acusação de violência doméstica e danificação de veículo que levou Jon Jones a ser detido pela polícia de Las Vegas no dia 24 de setembro recebeu maiores detalhes através do boletim de ocorrência, obtido pelo site americano “TMZ”. A agressão de Jones seria ter puxado a noiva, Jessie Moses, pelo cabelo, apesar de haver indícios de que poderia ter havido mais do que isso devido a marcas de sangue na camisa dela e nos lábios, que estavam inchados. O dano ao veículo foi causado por uma cabeçada do lutador a uma viatura policial no ato de sua detenção.
Foto do fichamento de Jon Jones ao ser preso em Las Vegas — Foto: Reprodução
Segundo o B.O, a polícia foi chamada ao hotel Caesars Palace por volta de 5h08 de sexta-feira no horário local para atender a uma “perturbação doméstica” num dos quartos, envolvendo uma “mulher branca com sangramento no nariz e na boca” e um “homem negro que é lutador profissional de MMA”. Ao chegarem à cena, os policiais viram Jones andando próximo ao hotel, onde o detiveram.
De acordo com os policiais, Jones ficou “irado e bateu sua cabeça no capô frontal da viatura”, deixando uma deformação de tamanho médio e marcas na pintura. Jones teria ainda ameaçado processar a polícia por algemá-lo na “maior noite da minha vida” e desafiado todos os policiais a uma luta, para ver se conseguia dar conta de todos ao mesmo tempo.
O B.O. relata também que a polícia entrevistou a noiva de Jones, Jessie Moses, em seguida. Ela alegou que estava dormindo quando Jones chegou de uma festa. “Ele não estava muito feliz”, segundo Moses, e quando foi indagada se a discussão “se tornou física” em algum momento, ela disse “não muito física, mas um pouco sim”. Os policiais repararam que seu lábio estava inchado e sangrando. Moses afirmou que estava ressecado pelo clima local. A polícia também reparou em marcas de sangue na sua camiseta e nos lençóis da cama do quarto. Os detetives ainda afirmaram que ela estava preocupada sobre quando Jones seria liberado da cadeia.
Jon Jones, Jessie Moses e as filhas posam no tapete vermelho do Hall da Fama do UFC, horas antes da prisão — Foto: Louis Grasse/PxImages/Getty Images
O chamado à polícia foi feito pelos seguranças do hotel. Segundo o relatório, Jessie teria descido à cabine de segurança do hotel para pedir por uma chave extra de quarto às 4h30. Um dos seguranças viu o sangue na camisa dela e perguntou se ela estava bem. Jessie teria começado a chorar e disse estar com medo de voltar para seu quarto. Ela e sua filha mais nova teriam pedido ao segurança para chamar a polícia.
O casal estava em Las Vegas acompanhado das suas três filhas para a indução de Jones no Hall da Fama do UFC por conta da luta que fez contra Alexander Gustafsson no UFC 165, em 2013. A agressão a Moses aconteceu horas após a premiação. A polícia metropolitana de Las Vegas prendeu o lutador às 5h45 (horário local) no hotel, que fica localizado na Las Vegas Strip, região que concentra os principais hotéis e cassinos da cidade.
Jones ficou detido menos de 24 horas até pagar uma fiança de R$ 43 mil e ser liberado. Ele nega ter agredido a mulher. A audiência de avaliação sobre o caso acontecerá dia 26 de outubro, quando será definido se a queixa terá andamento ou não. Ainda de acordo com o site, um juiz da Corte Judicial de Las Vegas decidiu que houve “causa provável” para a prisão, o que significa que uma “amostra biológica do réu deve ser submetida ao laboratório forense apropriado para análise de marcadores genéticos”.
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Globo Esporte
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