Um grupo de associados dos Minas se reuniu na manhã deste sábado, em uma das entradas do clube, para protestar contra a demissão do central Maurício Souza. O
Redação Publicado em 30/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h20
Um grupo de associados dos Minas se reuniu na manhã deste sábado, em uma das entradas do clube, para protestar contra a demissão do central Maurício Souza. O jogador foi desligado da equipe de vôlei masculino, na quarta-feira passada, após a repercussão negativa de postagens homofóbicas, feitas por ele, em redes sociais.
Os manifestantes estenderam uma faixa com a seguinte frase: ” Minas Tênis Clube, todos os associados têm que ter vez e voz”. O movimento também cobra maior participação dos sócios nas decisões da diretoria da instituição.
Nova manifestação pode ocorrer na noite deste sábado, quando a equipe de vôlei masculino do Minas estreia, às 20h (de Brasília), na edição 2021/2022 da Superliga. O jogo será diante do São José, em Belo Horizonte, no ginásio da Rua da Bahia, na região Centro-Sul da capital mineira.
O central Maurício Souza realizou novas postagens após ser demitido pelo Minas. O jogador defendeu o clube, afirmando que a demissão aconteceu por causa da repercussão de todo caso. Após contato com a reportagem, o clube e as duas principais patrocinadoras decidiram por não comentar mais o caso.
O Minas Tênis Clube anunciou a rescisão de contrato com o central Maurício Souza na última quarta-feira. A decisão aconteceu após a repercussão das postagens de teor homofóbico realizadas pelo atleta, nas redes sociais.
Há cerca de duas semanas, a DC Comics anunciou que o novo Super-Homem, filho de Clark Kent, se descobrirá bissexual nas próximas edições das histórias em quadrinhos. O assunto, que foi um dos mais comentados do Twitter no dia da divulgação, também movimentou a comunidade do voleibol brasileiro.
Após a publicação da editora, Maurício Souza, postou a foto do Super-Homem e fez críticas à decisão da DC. O Minas se manifestou, na segunda-feira, sobre a publicação do jogador. O clube disse que respeitava a liberdade de opinião de cada atleta, mas que não aceitava declarações homofóbicas.
– Ah é só um desenho, não é nada demais. Vai nessa que vai ver onde vamos parar – postou o jogador.
O post recebeu comentários de apoio de outros atletas do vôlei, mas também foi alvo de inúmeras críticas. O assunto gerou uma grande repercussão nas redes sociais após os internautas considerarem as postagens como indiretas entre os companheiros de seleção. Maurício, apesar das críticas, continuou endossando sua opinião nas redes sociais.
Diante da pressão dos principais patrocinadores da equipe, o clube anunciou que iria multar e afastar o jogador por tempo indeterminado. Maurício, primeiramente, postou um pedido de desculpas em um perfil no Twitter, de 51 seguidores, e manteve as postagens homofóbicas no Instagram, onde era seguido por mais de 250 mil usuários.
O clube belo-horizontino usou a conta própria para dar mais visibilidade à mensagem e considerava que, a retratação pública, pedida, tinha sido realizada. Contudo, houve insatisfação de uma das patrocinadoras.
A vontade das empresas parceiras era que o atleta apagasse as postagens, além de pedir desculpas no mesmo espaço que realizou as postagens. A situação também repercutiu de maneira negativa com os próprios colegas de equipe do central.
Na quarta-feira, o jogador postou um vídeo, na mesma rede social que realizou as postagens de teor homofóbico. O atleta pediu desculpas “a quem se sentiu ofendido” e disse que “seguirá defendendo o que acredita”. O vídeo incomodou não só as patrocinadoras, como também o clube, que optou por rescindir com o central.
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