Diário de São Paulo
Siga-nos

Casa Branca quer reunião com a Wada para relaxar restrição à maconha nos esportes

Após pedir mudança na regra que tirou a velocista Sha'Carri Richardson das Olimpíadas, o governo dos Estados Unidos agora querem uma reunião com a Agência

CASA BRANCA
CASA BRANCA

Redação Publicado em 10/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h20


Após velocista americana Sh’Carri Richardson ser barrada das Olimpíadas por testar positivo para maconha, Estados Unidos buscam mudança em regra antidoping

Após pedir mudança na regra que tirou a velocista Sha’Carri Richardson das Olimpíadas, o governo dos Estados Unidos agora querem uma reunião com a Agência Mundial Antidoping (Wada) para conversar sobre um relaxamento na restrição à maconha. Segundo a agência de notícia “Reuters”, a Casa Branca tenta o encontro através do Escritório de Política Nacional de Controle de Drogas dos EUA. No entanto, a Wada afirmou que ainda não recebeu nenhum pedido de reunião.

Sha’Carri Richardson venceu os 100m rasos da seletiva dos Estados Unidos para os Jogos de Tóquio, mas testou positivo para maconha. A droga é legal em 19 estados americanos, mas que é proibida pelo código antidoping mundial, apesar de não haver comprovação científica de que melhora no desempenho esportivo. Por isso, a velocista de 21 anos teve sua marca anulada e foi suspensa por 30 dias, ficando fora das Olimpíadas.

Em entrevista após a suspensão, Sha’Carri Richardson reconheceu ter usado maconha para lidar com a morte da mãe biológica, o que aconteceu dias antes da seletiva.

A Casa Branca e alguns parlamentares americanos saíram em defesa da velocista, mas a Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada) ressaltou que a regra é internacional e que não pode modificá-la sozinha. Em uma carta aos membros do Congresso dos Estados Unidos, o CEO da Usada, Travis Tygart, lembrou que “a maioria dos governos do mundo tem sido muito relutante em retirar a maconha da lista de proibidos por razões de saúde pública.”

– É importante notar que quando a maconha foi incluída na primeira lista de substâncias proibidas em 2004, um dos maiores defensores da inclusão da maconha era o governo dos EUA – afirmou Tygart.

.

.

.

Fontes: Ge – Globo Esporte.

Compartilhe