Pâmela Rosa já tinha conseguido um grande feito ao vencer o Mundial de skate em 2019. No último domingo, ela elevou ainda mais o seu patamar ao conquistar a
Redação Publicado em 17/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h19
Pâmela Rosa já tinha conseguido um grande feito ao vencer o Mundial de skate em 2019. No último domingo, ela elevou ainda mais o seu patamar ao conquistar a competição pela segunda vez consecutiva. Claro que o talento em cima das rodinhas foi fundamental para o feito. Mas teve uma parte ainda mais importante para que isso fosse possível.
Sofrendo há meses com uma lesão no tornozelo, Pâmela teve que ter uma dedicação tão grande à mesa de fisioterapia quanto tinha para treinar suas manobras. Felizmente, o tratamento fez efeito a tempo de dar a confiança necessária para a atleta brasileira competir no Mundial.
– Graças a Deus, estou 99%. Quase chegando a 100%. Tenho poucas dores. Mas agora é só manter mesmo na fisioterapia, na academia e preparação física que logo, logo estou competindo sem dor. Me faltou ritmo nas últimas etapas do street league. Mas, graças a Deus, estou voltando aos meus 100%. Nas competições depois dos Jogos Olímpicos, senti muitas dores no meu tornozelo ainda. Porém, nessa competição, pude usar ainda mais minha parte física e tentar vencer no final. Acho que foi isso aí que me deu esse gás no último minuto – avalia.
Um gás que veio também dos fãs. Pâmela está muito feliz com o apoio que recebeu antes e depois da competição.
– Foi demais! Muitas mensagens, muitas pessoas me apoiando. Torcida gigantesca. Fiquei muito feliz com toda essa repercussão. Claro que precisamos manter o pé no chão. O skate é um esporte de alto rendimento. Precisa estar na frente sempre. Fico muito feliz com a repercussão que vem tendo, não só para mim, como também para o skate.
Uma repercussão que é fruto da inclusão do esporte nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Pâmela participou desse momento histórico, mas não 100% como gostaria. A lesão no tornozelo a fez competir fora de sua melhor condição. Com isso, não conseguiu repetir as boas atuações e ficou fora da final.
– Foi a realização de um sonho. Não só para mim, mas também para os meus pais que sempre tiveram o sonho de participar de uns Jogos Olímpicos e eu pude participar. Não foi como eu esperava, mas Paris tá logo ali. 2024 tá chegando e dessa vez vai ser totalmente diferente. Fiquei muito triste, muito chateada. Mas agora é pensar daqui para frente, superar os desafios e ficar 100% logo.
Por falar em Paris, a atleta confessa que mesmo em meio à comemoração pelo bicampeonato é difícil não pensar no sonho da medalha olímpica.
– Sonho todos os dias. Quem não sonha? O skate aumentou muito a visibilidade. Muitas pessoas que não sabiam como eram as competições estão começando a se interessar mais. Fico muito feliz quando alguém vence no skate, não só eu, como outras pessoas. Isso é muito bom para o skate. Visibilidade e acima de tudo se divertir. Hoje somos muito mais reconhecidos. Falta agora as empresas nos apoiarem da maneira olímpica. Cada dia que passa, a gente vem sendo reconhecido muito mais.
Para realizar bem o sonho olímpico, Pâmela quer se manter no topo nos próximos três anos. Um feito cada vez mais difícil, uma vez que o nível do skate, principalmente do naipe feminino, vem subindo cada vez mais.
– Continuar mantendo o foco e a disciplina. O skate está com um alto nível absurdo. Tanto as brasileiras, quanto as japonesas, estão se dando muito bem no circuito. Agora é procurar manter e evoluir sempre. Com o passar do tempo, veio a evolução do skate feminino. E cada dia que passa, as meninas estão tentando evoluir e se divertir em cima do skate.
Pâmela curte agora uns dias de folga em São Paulo e depois embarca para a Colômbia, onde disputa o Pan-Americano Júnior.
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Globo Esporte
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