O empate do Corinthians por 3 a 3 com o Athletico-PR, na Neo Química Arena, na noite de quarta-feira, apresentou bem o que vai ser a reta final do Brasileirão
Redação Publicado em 11/02/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h53
O empate do Corinthians por 3 a 3 com o Athletico-PR, na Neo Química Arena, na noite de quarta-feira, apresentou bem o que vai ser a reta final do Brasileirão para aqueles times que brigam pelas vagas faltantes na Libertadores: disputa de bola a bola, gol e a gol, ponto a ponto.
Não foi um jogo ruim do Corinthians. O time de Vagner Mancini saiu na frente por três vezes. O valente Athletico-PR de Paulo Autuori conseguiu reagir bem e empatou nos três momentos da partida.
O Timão mostrou por muitos minutos as suas principais virtudes com Vagner Mancini: jogo vertical, sem troca de passes infrutíferas, com triangulações, rapidez, ultrapassagens e chegada massiva dos jogadores à área, costurando as brechas deixadas pelos defensores do Furacão.
Foi assim que Cantillo encurtou a jogada com um lançamento e achou Fagner no lance do golaço de Mosquito. Foi assim também no terceiro gol, de novo de Gustavo, em passe de Araos e chute cruzado.
Outro ponto positivo foi novamente a força na bola parada de Fagner para Gil. Desta vez, a cabeça de Gabriel apareceu no meio do caminho para que o gol saísse após escanteio.
O Corinthians foi, na maior parte do jogo, um time que soube pressionar, forçar erros e se organizar ofensivamente com velocidade, deixando o rival próximo aos 60% de posse de bola por muito tempo. Um dos problemas da noite, porém, foram os gols perdidos.
Léo Natel e Gustavo Mosquito, com duas chances claras, perderam gols dentro da área do goleiro Santos. Os dois foram importantes válvulas de escape para o time, mas poderiam ter tornado a noite mais tranquila. Mesmo assim, o time parece funcionar melhor com eles do que com Jô no pivô.
Mas além dos erros de conclusão, o Corinthians sofre nos números defensivos. São oito gols sofridos nos últimos quatro jogos. Algo que tem exigido atenção de Mancini no dia a dia.
Principalmente com um adversário como o Flamengo no domingo, autor da histórica goleada por 5 a 1 em Itaquera no primeiro turno. E com chances reais de briga pelo título.
Gustavo Mosquito dormiu na marcação no gol de Abner Vinícius, enquanto o miolo de defesa foi incapaz de tirar a bola da pequena área nos dois gols seguintes, de Canesin e Vitinho. Lances que indicaram mais problemas de ajustes coletivos do que de erros técnicos dos jogadores.
A capacidade de criar e marcar gols, claro, joga um fio de animação no torcedor, mesmo que ele esteja ciente de que não se trata de um time pronto.
O ponto manteve o Timão em oitavo, com 49 pontos, dois pontos e duas posições acima do Athletico-PR, que também se manteve em décimo, com 47. A disputa seguirá na reta final da competição. Corinthians e Santos, é bom lembrar, ainda fazem um jogo no dia 17, da 33ª rodada.
Dos quatro jogos que o Timão tem pela frente, então, só um será em casa: contra o Vasco.
O Timão irá ao Maracanã, à Vila Belmiro e ao Beira-Rio para visitar Flamengo, Santos e Internacional.
A missão, embora os números atuais na tabela possam dar falsos indícios de bom encaminhamento para o G-7 (que pode ser G-8), não é nada tranquila para um time ainda oscilando entre vacilos e virtudes.
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Fonte: GE – Globo Esporte.
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