População desocupada reduziu para 7,3 milhões, representando o menor número de pessoas em busca de emprego desde janeiro de 2015
William Oliveira Publicado em 27/09/2024, às 11h28
Nesta sexta-feira (27), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a taxa de desemprego no Brasil atingiu 6,6% no trimestre encerrado em agosto, marcando o menor índice para o período na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). O resultado surpreendeu as expectativas do mercado, que previam uma taxa de 6,7%, segundo a Reuters.
De acordo com o levantamento do IBGE, a população desocupada caiu para 7,3 milhões, configurando o menor número de pessoas em busca de emprego desde o trimestre concluído em janeiro de 2015. Essa redução representa uma queda significativa em comparação com os 7,1% registrados no trimestre encerrado em maio e os 7,8% observados no mesmo período do ano passado.
“A baixa desocupação reflete a expansão da demanda por trabalhadores em diversas atividades econômicas, levando a taxa de desocupação para valores próximos ao de 2013, quando esse indicador estava em seu menor patamar”, destaca a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy.
No entanto, a diminuição do desemprego e o aumento constante da renda geram preocupações com a inflação, especialmente nos preços relacionados a serviços. Em resposta a esses sinais inflacionários, o Banco Central (BC) elevou recentemente a taxa básica de juros Selic em 0,25 ponto percentual, alcançando 10,75% ao ano.
Durante os três meses até agosto, o número de desempregados reduziu-se em 6,5% em comparação ao trimestre até maio e caiu 13,4% em relação ao mesmo período de 2023. Já o total de pessoas ocupadas subiu 1,2% frente ao trimestre anterior e cresceu 2,9% na comparação anual, somando um recorde histórico de 102,517 milhões de trabalhadores.
Os dados também indicam um aumento no número de empregados com carteira assinada no setor privado, que subiu 0,8%, totalizando 38,642 milhões. Paralelamente, os trabalhadores sem carteira assinada cresceram 4,1%, atingindo um novo recorde de 14,239 milhões.
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