por Inês Santiago
Publicado em 24/08/2023, às 08h43
Longe de ser apenas uma voz de discordância, meramente motivada por retórica, peço vênia, como cidadã brasileira, para manifestar em clamor, uma preocupação com o meu país.
Ignorar impactos iminentes para o varejo e a economia nos próximos anos e até o final dessa década, quica da vindoura, considerando os contornos que se afiguram da Reforma Tributária em trâmite e ainda sem olvidar as desigualdades impostas pela Portaria 612/23, do Ministério da Fazenda, significa descurarmos de algo temerário e com consequências futuras nefastas.
Dormir em berço esplêndido, diante de tantas ameaças ao setor varejista, com as transformações que estão sendo propostas e, note-se, impostas, é certamente um privilégio que empresários e empreendedores em geral não gozam em suas realidades.
E não pensar no Varejo, como uma instituição da “família brasileira”, eis que representa, na grande maioria das suas estruturas um negócio familiar que sustenta o núcleo basilar da sociedade, resultara em rumos temerários para o Brasil.
Toda família brasileira, invariavelmente, tem alguém que trabalha no varejo, quiçá, a família inteira.
Destarte, não só está em risco a geração de empregos, mas também o sonho dos atuais empreendedores, devido as vociferas alíquotas e some-se a essa realidade os efeitos da Portaria 612/23 que lhes retira a competitividade e impõe um tratamento tributário injusto, desigual e inexplicável.
Como se já não sustentássemos, mesmo a contragosto, pomposos e opulentos alicerces do Poder Público, penalizados em uma das maiores cargas tributárias do mundo.
Indene de dúvida que nenhuma reforma tributária chegaria a tempo se não lhe precedesse uma necessária e corajosa reforma administrativa que tornasse o Estado mais enxuto e eficiente.
Como muitos, assisti calada essa inversão de prioridades e, perplexa, também percebi que, por razoes insondáveis, se aprovou de forma açodada em plenário a PEC 45/2019.
Matéria que diversos setores, com eficiente lobby na Câmara dos Deputados, transformaram a fatia da mordida dos governos, em um “blend”, no qual o “Efeito Borboleta”, nos adverte que variações que podem parecer insignificantes
inicialmente, gerarão enormes mudanças ao longo do tempo e tais efeitos devem recair sobre o Varejo.
Por mais que o novo IVA dual, Imposto Sobre Valor Agregado, substitua com neutralidade e não-cumulatividade, a escala de cinco tributos já bem conhecidos do brasileiro, como o PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS, o colapso se torna menor, porém, longe da resolutividade ideal.
Isto porque o Estado continuará enorme, um gigante opulento e pesado que, conforme se sabe, nunca coube confortavelmente dentro do seu próprio orçamento.
Nesse contexto, tem-se o lamentável e previsível retrocesso do varejo nacional.
Não se pode olvidar que é o “Varejo Familiar” o maior gerador de emprego e renda no Brasil, respondendo por 70% do PIB nacional.
Com efeito, carga tributária justa, tratamento tributário isonômico e segurança jurídica para continuar produzindo e se desenvolvendo são medidas que se impõem aqui e agora, sob pena de um futuro sombrio e devastador.
O Varejo não vai pagar a conta desse amanhã sozinho, todo Brasil vai!
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