A Prefeitura de São Paulo lançou uma publicação para revitalizar a esquina mais famosa da cidade, da Avenida Ipiranga com a Avenida São João, no Centro da
Redação Publicado em 30/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 17h10
A Prefeitura de São Paulo lançou uma publicação para revitalizar a esquina mais famosa da cidade, da Avenida Ipiranga com a Avenida São João, no Centro da cidade. O endereço foi eternizado na música “Sampa” de Caetano Veloso.
A empresa que for escolhida vai ter que fazer obras em calçadas e travessia de pedestres na Avenida Ipiranga, entre a Praça da República e a Avenida Rio Branco. Isso inclui a esquina da Ipiranga com a São João.
A vencedora da licitação também deve reformar o revestimento da fachada de alguns prédios. Além disso, está prevista a requalificação de uma praça na confluência das ruas Conselheiro Nébias, Timbiras e Avenida São João.
O projeto inclui o alargamento das vias, piso tátil e com cores para os pedestres, sinalização, bancos, lixeiras, iluminação especial, plantar árvores. A região deve ganhar quatro estátuas de bronze homenageando os artistas Adoniran Barbosa e Paulo Vanzolini, além de duas figuras de antigamente como o fotógrafo lambe-lambe e o tocador de realejo. A ideia da prefeitura é que o local se torne um ponto turístico.
Atualmente que passa pelo local tem que conviver com a degradação da região e violência.
Buracos em faixas de pedestres, calçadas com piso português mal conservadas, pichações em prédios, propagandas e adevisos em placas de trânsito.
“Vinha muitos boêmios, músicos, o Centro era maravilhoso. Agora está abandonada [a esquina], suja, as calçadas todas quebradas”, disse o comerciante Vitor Stabile.
A previsão inicial é que o projeto custe um pouco mais de R$ 5 milhões .
O projeto não cita questões polêmicas como os sem-teto que vivem nas ruas e os prédios abandonados.
O secretário de Urbanismo e Licenciamento, Cesar Azevedo, diz que a prefeitura está cuidando desses problemas sociais. “A pandemia nos traz ainda mais senso de urgência de requalificação de resgatar a vocação dessas regiões e que a gente consiga devolver esses espaços públicos, devolver esse Centro para a cidade de São Paulo de maneira que ele seja mais atrativo, mais aconchegante e os paulistanos possam voltar a utilizar a região Central”, disse.
As obras devem durar seis meses depois do término da licitação.