6ª fase da Operação Lama Asfáltica mira dinheiro desviado de MS e enviado para o exterior

A 6ª fase da Operação Lama Asfáltica, deflagrada na manhã desta terça-feira (27), apura desvios de dinheiro do governo de Mato Grosso de Sul e remessas

6ª fase da Operação Lama Asfáltica mira dinheiro desviado de MS e enviado para o exterior -

Redação Publicado em 27/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 08h47

Etapa batizada de Computadores de Lama foi deflagrada nesta terça-feira em quatro cidades. Nas seis fases da operação, a PF contabiliza prejuízos de R$ 432 milhões com fraudes e propinas.

A 6ª fase da Operação Lama Asfáltica, deflagrada na manhã desta terça-feira (27), apura desvios de dinheiro do governo de Mato Grosso de Sul e remessas ilegais ao exterior. Chamada de Computadores de Lama, essa etapa mira operações financeiras realizadas por donos de empresas de informática que já tinham sido alvo da Lama Asfáltica.

A Polícia Federal cumpre quatro mandados de prisão preventiva e 25 de busca e apreensão em Campo Grande, Jaraguari, Dourados e Paranhos. Participam mais de 100 agentes federais, 17 servidores da CGU e 33 da Receita Federal. A Justiça também ordenou o bloqueio de contas bancárias de pessoas físicas e empresas.

Entre os locais onde foram cumpridos mandados estão o Tribunal de Contas do Estado (TCE), a sede uma agência de publicidade, casas de empresários e também de advogados. Confira no vídeo abaixo a chegada da força-tarefa em alguns destes locais:

Remessa de dinheiro desviado do governo de MS para o exterior é alvo da sexta fase da Lama Asfáltica

Investigações

Segundo a PF, essa nova fase decorreu da análise dos materiais apreendidos em etapas anteriores, coletados nas fiscalizações e exames periciais.

As investigações apontam que os desvios de dinheiro público ocorreram por meio de licitações direcionadas para serviços de informática, aquisição fictícia ou ilícita de produtos, simulação de contratos e uso de “laranjas” para a ocultação de patrimônio.

A Lama Asfáltica começou em 2015, para apurar fraudes em obras públicas. Somando todas as fases, a força-tarefa identificou prejuízos que passam dos R$ 432 milhões. Para o cálculo, são consideradas as fraudes, valores concedidos irregularmente como benefícios fiscais e propinas pagas a integrantes da organização criminosa investigada.

Fases da Lama Asfáltica

SP DIARIO polícia

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