O homem apontado como filho de um dos chefes de uma quadrilha que enviou 60 fuzis para o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, em junho deste ano, foi preso
Redação Publicado em 01/08/2017, às 00h00 - Atualizado às 13h53
O homem apontado como filho de um dos chefes de uma quadrilha que enviou 60 fuzis para o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, em junho deste ano, foi preso em um condomínio de luxo em São José do Rio Preto (SP).
A prisão aconteceu no sábado (29) durante uma operação. O condomínio fica na região da Represa Municipal.
A Polícia Federal em Rio Preto não quis divulgar o nome do homem preso, mas ele é filho do principal suspeito de ser o mandante do envio de fuzis, Frederik Barbieri, que está sendo procurado nos Estados Unidos.
O carioca radicado em Miami é apontado pela polícia como o maior traficante de armas do país; Frederick nega a acusação.
De acordo com investigações da polícia, o filho dele mora com a mulher em Rio Preto desde 2006 e ele foi preso no sábado à noite. O filho de Frederick é investigado desde que foi apreendida a carga de fuzis no aeroporto carioca.
A Polícia Federal cumpriu nove mandados de prisão preventiva nos municípios do Rio de Janeiro, Rio das Ostras e em Rio Preto contra envolvidos no envio dos fuzis para o aeroporto do Galeão. Cinco deles já estavam presos: quatro no Rio e um em São Paulo.
As diligências da PF no Rio para a localização dos alvos que se encontravam soltos começaram no sábado (29) e foram concluídas nesta segunda-feira (31).
A Delegacia da PF em Rio Preto, onde se encontrava um importante alvo da operação, de acordo com a polícia, apoiou as ações naquele município. Foram expedidos também dois mandados de prisão contra um casal já identificado e que reside nos Estados Unidos.
Quando apreendido, o armamento – fuzis AK-47, AR-10 e G3 – estava escondido em aquecedores de piscina. Os modelos das armas só poderiam ser usados por tropas de elite.