Suspeita de criar ‘fake’ para aliciar menores tem computador apreendido em operação

Uma jovem de 21 anos foi levada à delegacia na manhã desta terça-feira (22) em Birigui (SP) para prestar depoimento durante uma operação contra a pedofilia

Suspeita de criar ‘fake’ para aliciar menores tem computador apreendido em operação -

Redação Publicado em 22/08/2017, às 00h00 - Atualizado às 14h21

Jovem de 21 anos confessou o crime durante interrogatório na delegacia de Birigui. Operação foi feita pela Polícia Civil de Loanda, no Paraná.

Uma jovem de 21 anos foi levada à delegacia na manhã desta terça-feira (22) em Birigui (SP) para prestar depoimento durante uma operação contra a pedofilia deflagrada no Paraná.

Policiais civis de Loanda (PR) foram ao interior de São Paulo após autorização da Justiça por quebra do sigilo do IP do computador da suspeita.

Segundo informações da Polícia Civil de Birigui, o inquérito foi instaurado no Paraná para investigar casos de pedofilia.

“Em virtude do inquérito instaurado teve o pedido de quebra do sigilo de IPs, um deles era em Birigui, mas teve em outras cidades. O delegado de Loanda pediu a busca e foi referendada aqui na cidade”, afirma o delegado Cristiano de Oliveira Melo, em entrevista ao G1.

O computador da jovem foi apreendido e vai passar por perícia. A suspeita foi interrogada e, segundo o delegado, confessou o crime. Ela foi ouvida e liberada, mas vai responder pelo crime de pedofilia.

“Ela assume que criava perfil falso e se comunicava com adolescentes, menores de idade, com o intuito de postagem de fotos de cunho erótico”, afirma.

Após 10 meses de investigação, Polícia Civil de Loanda faz operação de combate a pedofilia

A operação

O mandado de busca e apreensão foi cumprido durante a operação Kíkera. As investigações começaram há dez meses quando familiares das crianças e adolescentes da cidade de Loanda procuraram a Polícia Civil depois de encontrarem material pornográfico nos computadores dos filhos.

Além de Loanda, outros casos foram registrados em Nova Londrina e também Maringá. As vítimas, segundo a polícia, têm de 8 a 13 anos.

Durante a operação foram apreendidos material pornográfico em computadores, celulares e pen-drives.

As investigações apontam que os suspeitos faziam amizade com as vítimas pelas redes sociais, as convenciam de mandar fotos e depois as chantageavam.

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