O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, esta semana, o pedido de liminar em um novo habeas corpus para anular a prisão do empresário acusado de mandar
Redação Publicado em 21/06/2018, às 00h00 - Atualizado às 09h34
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, esta semana, o pedido de liminar em um novo habeas corpus para anular a prisão do empresário acusado de mandar matar um advogado de Votuporanga (SP). O crime foi em julho de 2017, em um loteamento de São José do Rio Preto (SP).
Cláudio Yuri Baptista está preso desde agosto depois que seu sócio, o advogado José Arthur Vanzella Sebba, de 32 anos, foi morto com tiros na nuca. Ele era filho do secretário de Planejamento de Votuporanga, Jorge Augusto Sebba.
A TV TEM entrou em contato com os advogados de Cláudio Yuri e eles disseram que estão refazendo a documentação para tentar colocar o acusado em liberdade. Eles aguardam o julgamento do mérito deste segundo habeas corpus no STJ e afirmaram também que fizeram um pedido para a realização de perícias, que ainda não foi analisado pela Justiça.
O inquérito policial apontou Cláudio Yuri como o mandante do crime. Ele teria contratado por R$ 50 mil um matador de aluguel, que também está preso, para matar o então sócio.
De acordo com a polícia, o motivo do crime seria três apólices de seguro de vida da vítima em que o beneficiário era o sócio.
No dia do crime, eles visitaram um terreno na Zona Norte de Rio Preto, que seria comprado pelos dois. Em depoimento à polícia, no dia do crime, Cláudio Yuri disse que um desconhecido foi ao local e se apresentou como corretor de imóveis. José Arthur teria discutido com o homem, que sacou a arma, atirou e matou o advogado.