A Polícia Civil de Araçatuba (SP) concluiu o inquérito sobre a morte do estudante Diogo Belentani, que foi baleado por um policial militar durante um
Redação Publicado em 16/09/2017, às 00h00 - Atualizado às 05h06
A Polícia Civil de Araçatuba (SP) concluiu o inquérito sobre a morte do estudante Diogo Belentani, que foi baleado por um policial militar durante um churrasco em julho deste ano. A vítima é filha de um tenente-coronel da PM. O inquérito foi concluído nesta sexta-feira (15), remetido ao fórum e descarta a hipótese de acidente.
O policial militar Vinícius Oliveira Coradim foi indiciado por homicídio doloso e por dificultar a defesa da vítima. A polícia também pediu a prisão preventiva do PM. Ele está preso temporariamente no presídio da Polícia Militar, na capital paulista. Agora, o caso será encaminhado ao Ministério Público, que vai analisar a denúncia contra o PM.
Os dois participavam de um churrasco em uma chácara de Araçatuba, no dia 15 de julho de 2017, quando a pistola do policial disparou e atingiu o peito do estudante, que morreu a caminho do hospital. No dia do crime o policial – que atuava na região de Botucatu – foi preso, mas, liberado depois de pagar fiança de R$ 1,5 mil.
De acordo com informações da polícia, o disparo tinha sido acidental e o policial respondia ao crime de homicídio culposo, sem intenção de matar. A polícia, no entanto, descobriu que as testemunhas mentiram nos primeiros depoimentos e revelaram que era o policial quem segurava a arma no momento do disparo e não a vítima.
A polícia também apurou que houve mudança na cena do crime. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) lamentou a morte do jovem. O corpo de Diogo Belentani foi cremado no final da tarde do dia 16 de julho, em cerimônia restrita aos familiares.