O senador Sergio Moro postou uma mensagem confirmando a ameaça a eles e familiares e prometeu falar mais
Marina Roveda Publicado em 23/03/2023, às 11h40
O plano do PCC veio à tona! A facção criminosa estava sendo investigada pelo Ministério Público de São Paulo desde o fim de janeiro deste ano. O objetivo principal dos criminosos era torturar e matar Moro, a mulher dele, Rosangela, e os filhos do casal.
Depois da descoberta do plano, o MP-SP compartilhou as informações com a Polícia Federal. As investigações apontam que o sequestro e a morte de Moro e de outros servidores e autoridades públicas seriam feitos para obter dinheiro e conseguir o resgate de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC.
Lincoln Gaykia, promotor do MP de São Paulo em Presidente Prudente, era o principal alvo do PCC, pois ele é o principal investigador da facção criminosa no país.
Em 2018, Lincoln Gakiya pediu a transferência de Marcola de São Paulo para um presídio federal. No início do ano seguinte, o chefe do PCC foi trazido para a Penitenciária Federal de Brasília.
Enquanto isso, no pacote anticrime proposto por Moro, havia a proibição da visita íntima e o monitoramento dos contatos dos presos, inclusive com os seus advogados, em presídios federais. Isso teria irritado profundamente o PCC e outras facções criminosas.