Idoso é preso suspeito de aplicar golpes em mais de vinte pessoas em Jundiaí

Um idoso de 70 anos suspeito de aplicar golpes foi preso nesta terça-feira (26), em Jundiaí (SP). De acordo com a Polícia Civil, Giorgio Marchese se passava

Idoso é preso suspeito de aplicar golpes em mais de vinte pessoas em Jundiaí -

Redação Publicado em 27/09/2017, às 00h00 - Atualizado às 09h19

Um idoso de 70 anos suspeito de aplicar golpes foi preso nesta terça-feira (26), em Jundiaí (SP). De acordo com a Polícia Civil, Giorgio Marchese se passava por empresário do mercado imobiliário e cobrava do comprador o dinheiro da transferência dos apartamentos, mas desaparecia depois.

O falso empresário foi preso em um restaurante da cidade, quando fechava mais uma suposta venda de um apartamento. Os policiais civis chegaram no momento em que a vítima faria o pagamento das taxas do contrato.

A fraude foi descoberta durante uma reunião entre um corretor, o suspeito e a dona de uma construtora. Para impressionar as vítimas de um dos golpes, o homem deixou um cheque no valor de R$ 3 milhões em cima da mesa. A dona da construtora, que já estava desconfiada, tirou uma foto do cheque e procurou a polícia.

“Ele fala que vai pagar a construtora assim que o cliente que está vindo do mercado comprar o apartamento. Mas nesse vai pagar ele já recolheu a taxa de documentação e o IOF do cliente e embolsa esse dinheiro, que é de onde ele tem o ganho”, diz uma das vítimas que preferiu ter a identidade preservada.

Idoso foi preso por aplicar golpes em Jundiaí (Foto: Reprodução/TV TEM)

De acordo com o delegado, com ele foram apreendidos vários projetos e também alguns recibos no valor de R$ 144, em nome de várias pessoas que caíram no golpe. A polícia já identificou 24 vítimas do estelionatário na cidade e disse que o suspeito atuava também no estado de Alagoas.

“No momento não há fiança. Ele vai ser recolhido aqui no Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista até que a gente consiga dar andamento para as demais investigações”, explica o delegado Luiz Carlos Duarte.

Na capital Maceió, ele chegou a abrir uma agência oferecendo 1.200 vagas de emprego para uma multinacional de geradores de energia. Ainda segundo a polícia, mulheres contratadas faziam a seleção dos candidatos e pediam uma taxa em dinheiro para poder dar sequência no processo de seleção.

Quando o golpe foi descoberto ele desapareceu e as funcionárias da agência também disseram à polícia serem vítimas do crime.

Golpista se apresentava como empresário do ramo imobiliário em Jundiaí (Foto: Reprodução/TV TEM)

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