Ibirá – Grávida diz à polícia que facada na barriga foi um acidente

A grávida que perdeu o bebê depois de levar uma facada na barriga prestou depoimento na tarde desta quinta-feira (18) para a Polícia Civil de Ibirá (SP) e

Ibirá – Grávida diz à polícia que facada na barriga foi um acidente -

Redação Publicado em 18/08/2016, às 00h00 - Atualizado às 20h30

Em depoimento, gestante disse que facada foi durante briga com marido.
Caso aconteceu em Ibirá (SP); o bebê, de sete meses, acabou morrendo.

A grávida que perdeu o bebê depois de levar uma facada na barriga prestou depoimento na tarde desta quinta-feira (18) para a Polícia Civil de Ibirá (SP) e negou que tenha feito isso de propósito para abortar a criança. Ela estava grávida de sete meses e chegou a ficar internada 11 dias no Hospital de Base.

A mulher confirmou a versão dada pelo marido, na semana passada, de que o ferimento foi causado por acidente. A polícia ainda vai aguardar um laudo que deve apontar se foi isso mesmo que aconteceu ou a facada foi de propósito, como diz o boletim de ocorrência registrado no dia que ela perdeu o bebê.

A jovem de 20 anos chegou à delegacia acompanhada da mãe e do padrasto que não quiseram falar sobre o assunto. Luciano Biroli, delegado responsável pelo caso, disse que o depoimento da jovem foi o mesmo que o do marido.

Ela confirmou que queria ir até a casa da mãe e ele não queria deixar. Ela então foi até a cozinha, pegou uma faca e começou ameaçá-lo para poder sair. O homem tentou tirar a faca da mão dela e durante a briga os dois caíram no chão e acidentalmente a barriga foi perfurada, informou a polícia.

Versão diferente do primeiro depoimento que a jovem deu quando estava internada. Segundo o boletim de ocorrência, ela teria se esfaqueado porque estava nervosa com problemas no casamento. No novo depoimento, a jovem também disse que o bebê ainda estava vivo depois da facada.

Em nota, a Santa Casa de Misericórdia de Ibirá, que fez o primeiro atendimento, informou que está averiguando as circunstâncias clínicas para apurar o que realmente ocorreu no atendimento prestado à paciente. Já o Hospital de Base de São José do Rio Preto (SP), para onde ela foi levada e ficou internada até segunda-feira (15), disse que não pode passar informações por causa da privacidade da paciente.

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