Equipe responsável por cirurgia de mulher trans que morreu em fevereiro segue atuando em endereço sem alvará da vigilância

A equipe investigada pela cirurgia da jovem trans Lorena Muniz, que morreu em fevereiro após ter sido deixada sedada durante um incêndio em uma clínica de

Equipe responsável por cirurgia de mulher trans que morreu em fevereiro segue atuando em endereço sem alvará da vigilância -

Redação Publicado em 22/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h33

Paulino de Souza, apontado como agenciador da cirurgia de Lorena Muniz, também foi visto no local, que não tem licença para realização de procedimentos médicos.

A equipe investigada pela cirurgia da jovem trans Lorena Muniz, que morreu em fevereiro após ter sido deixada sedada durante um incêndio em uma clínica de estética no Centro de São Paulo, continua atuando em outro endereço irregular na capital. Integrantes da equipe são acusados de negligência em diversos processos judiciais, como o G1 revelou, e respondem a pelo menos um inquérito policial, além do que investiga a morte de Lorena.

O homem apontado como responsável pelo grupo é Paulino de Souza, que segue oferecendo serviços de cirurgia plástica. Ele se apresenta como doutor nas redes sociais, apesar de não ser médico.

Veja abaixo os principais pontos desta reportagem:

Após relatos de que ele continuava atuando em uma casa na Avenida Nove de Julho, na Zona Sul da capital, o G1 foi até o local no último sábado (17). Paulino e outras pessoas foram flagradas pela reportagem entrando e saindo da clínica, que não tem alvará.

Uma paciente da equipe, que preferiu não se identificar, confirmou à reportagem que fez uma cirurgia para colocação de silicone no endereço no sábado. A mulher enviou imagens do interior da clínica e da sala de operação. Outras duas mulheres foram vistas saindo enfaixadas do local.

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G1

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