A diretora da escola infantil particular da Zona Leste de São Paulo investigada por vídeos que mostram maus-tratos a crianças passou a ser considerada
Redação Publicado em 24/03/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h40
A diretora da escola infantil particular da Zona Leste de São Paulo investigada por vídeos que mostram maus-tratos a crianças passou a ser considerada foragida da Justiça depois da decretação da sua prisão temporária, na última terça-feira (22).
Roberta Regina Rossi Serme, de 40 anos, que também é uma das sócias proprietárias da Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica, na Vila Formosa, é investigada por suspeita de maus-tratos, periclitação de vida, que é colocar a saúde das crianças em risco, submissão delas a vexame ou constrangimento e tortura.
Vídeos que começaram a circular neste mês nas redes sociais mostram bebês amarrados com lençóis e chorando num banheiro da escolinha. As crianças aparecem com os braços imobilizados, presas em cadeirinhas de bebês embaixo de uma pia e próximas a uma privada. A Colmeia Mágica foi fundada em 2002 e atende crianças 0 a 5 anos, do berçário ao ensino infantil.
Até a última atualização desta reportagem, Roberta não havia sido presa ou se entregado à polícia. A investigação foi a três endereços ligados à diretora e não a encontrou neles.
O g1 não conseguiu falar com a defesa de Roberta para comentar o assunto até esta quarta (23). Num áudio gravado por uma das mães de alunos durante reunião com os pais das crianças na escolinha, no último dia 11 de março, a diretora havia se defendido, dizendo: “Denúncia completamente descabida e com coisas sem contexto”. O áudio foi divulgado neste domingo (20) pelo Fantástico.
Em seu depoimento à polícia, Roberta negou que tenha amarrado ou mandado alguém amarrar as crianças que aparecem nos vídeos.
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G1