Acusada de fraude, esposa de motorista de carro esportivo que matou idoso diz ser inocente

A esposa do empresário dono de um Mustang que provocou um acidente e matou um comerciantede Araçatuba (SP), em fevereiro do ano passado, afirmou ser inocente

Acusada de fraude, esposa de motorista de carro esportivo que matou idoso diz ser inocente -

Redação Publicado em 31/08/2017, às 00h00 - Atualizado às 09h26

Acusada de fraude, esposa de motorista de carro esportivo que matou idoso diz ser inocente

A esposa do empresário dono de um Mustang que provocou um acidente e matou um comerciantede Araçatuba (SP), em fevereiro do ano passado, afirmou ser inocente na audiência realizada na tarde desta quarta-feira (30), no Fórum de Birigui (SP).

Ela é acusada pelo crime de fraude processual. Segundo a acusação, ela retirou do carro de Luciano Justo, quando o veículo estava no pátio de um guincho, um aparelho usado para aumentar a potência do carro.

Tatiane Justo chegou ao Fórum acompanhada de dois advogados para a audiência, que durou cerca de 15 minutos. De acordo com o advogado Gustavo Stabile, Tatiane não possui receio quanto à apuração do caso. “Ela vai aproveitar este processo para demonstrar ampla e total inocência dela”, afirma.

Com a decisão, Tatiane perde o direito da suspensão do processo, que agora segue os trâmites normais. Nas próximas etapas serão ouvidas todas as testemunhas e os acusados para que o Juiz realize a sentença.

Ela é acusada de pagar R$ 5 mil para o funcionário do guincho para entrar no local para retirar do carro do empresário o aparelho usado para aumentar a potência do carro. Além dela, o primo do suspeito, que é cabo da Polícia Rodoviária, já foi ouvido e se declarou inocente.

O acidente

O acidente aconteceu no dia 12 de março. O empresário dirigia um Mustang pela avenida Brasília, quando atingiu outro carro, que cruzava a avenida. O outro motorista, Alcides José Domingues, de 69 anos, morreu no local. O impacto da batida foi tão forte que o carro da vítima foi jogado no canteiro central da avenida. Depois de bater no carro do comerciante, o Mustang ainda bateu em um poste.

Segundo a Polícia Civil, a perícia apontou que o empresário estava a pelo menos 140 Km/h, onde o máximo permitido é 60 km/h. Na denúncia do Ministério Público consta que ele tinha bebido antes do acidente.

A vítima ficou presa às ferragens e morreu na hora. Um motorista que testemunhou o acidente disse para a polícia, e está registrado no boletim de ocorrência, que o Mustang estava em alta velocidade, quando ultrapassou o carro dele e bateu no carro. O caso teve repercussão nacional.

Frente do Mustang ficou destruída com o impacto da batida (Foto: Reprodução / TV TEM)

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