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Greve de motoristas de ônibus paralisa atividades em Congonhas

Paralisação de motoristas de ônibus afeta Aeroporto de Congonhas

Greve de motoristas de ônibus paralisa atividades em Congonhas - Imagem: Reprodução / TV globo

Sabrina Oliveira Publicado em 17/07/2024, às 09h01

Motoristas de ônibus que realizam o transporte interno de passageiros e funcionários do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, iniciaram uma paralisação nesta quarta-feira. Desde as 4h da madrugada, dezenas de trabalhadores se reuniram no saguão do aeroporto, portando cartazes que diziam "não à precarização", em protesto contra a mudança da empresa responsável pelo serviço.

O movimento é liderado pelo Sinteata, sindicato que representa a categoria, que denuncia a redução dos salários brutos dos trabalhadores pela nova empresa, a Security Data. De acordo com o sindicato, o valor bruto atual de R$2.995 será reduzido para R$1.990, com a adição de 30% de periculosidade, totalizando R$2.593.

A Security Data assumiu a responsabilidade pelo serviço e manteve os funcionários da antiga empresa, Top Lyne. No entanto, o sindicato alerta para a possibilidade de demissões, uma vez que fiscais do pátio com categorias D e E estão sendo treinados para dirigir os ônibus.

A Aena, concessionária que administra o Aeroporto de Congonhas, declarou que a contratação dos funcionários e a determinação de seus salários são responsabilidades da empresa terceirizada. A situação gerou impactos no aeroporto, com atrasos e dificuldades no transporte interno, afetando tanto os passageiros quanto os funcionários.

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