Esse ano a chikungunya, transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, resultou na morte de 82 indivíduos no Brasil
Lillia Soares Publicado em 13/12/2023, às 17h47
Na terça-feira (12/12), o Instituto Butantan encaminhou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a solicitação para o registro permanente da vacina contra a chikungunya no Brasil.
Até setembro deste ano, conforme informações do portal Metrópoles, a chikungunya, transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, resultou na morte de 82 indivíduos no Brasil, além de afetar mais de 143 mil brasileiros com o vírus da doença durante esse período.
A requisição abrange a vacina desenvolvida em colaboração entre o Butantan e a empresa farmacêutica franco-austríaca Valneva. Em novembro, a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos deu sinal verde para a vacina contra a chikungunya.
Além disso, a análise do imunizante no território brasileiro será conduzida de forma conjunta com a agência reguladora da União Europeia, conhecida como European Medicines Agency (EMA).
Durante a fase 3 dos estudos no Brasil, a vacina estimulou a produção de anticorpos em 98,8% dos adolescentes participantes. Nos Estados Unidos, onde 4 mil adultos e idosos foram envolvidos na pesquisa, 98,9% dos voluntários desenvolveram imunidade contra a chikungunya após a administração da vacina.
Segundo o Butantan, os testes realizados com a vacina demonstram sua segurança e eficácia na prevenção da doença.