Faixa de Gaza

Israel concorda com pausas diárias em operações militares

Até o momento, não foi comunicada nenhuma trégua nos combates

Israel concorda com pausas diárias em operações militares - Imagem: Reprodução | Twitter - Mahmud Hams

Marina Roveda Publicado em 10/11/2023, às 08h13

Israel concordou em interromper as operações militares em partes do norte de Gaza durante quatro horas por dia a partir desta quinta-feira, em um gesto que aumenta as esperanças de uma trégua em mais de um mês de combates. A medida, que permitirá que as pessoas fujam por dois corredores humanitários e pode ser utilizada para a libertação de reféns, foi anunciada pela Casa Branca como os primeiros passos significativos em direção à paz.

As pausas pretendem oferecer um alívio temporário na intensidade dos confrontos, permitindo que civis busquem segurança e auxiliando possíveis operações de resgate. No entanto, até o momento desta reportagem, não houve relatos imediatos de uma trégua nos combates entre os edifícios em ruínas no norte da Faixa de Gaza.

A Casa Branca, por meio do porta-voz de segurança nacional, John Kirby, considerou essas medidas como passos promissores, enquanto Israel, embora não tenha confirmado diretamente o acordo, afirmou estar tomando "medidas localizadas e precisas" para permitir a saída de civis palestinos da Cidade de Gaza em direção ao sul.

O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, destacou que não haveria um cessar-fogo total por enquanto. "Não vamos parar de lutar enquanto os nossos reféns estiverem em Gaza e enquanto não tivermos completado a nossa missão, que é derrubar o regime do Hamas e eliminar as suas capacidades militares e de governo", afirmou Gallant.

As autoridades palestinas confirmaram que as negociações continuam, mas até o momento não foi alcançado nenhum acordo específico com Israel. O presidente dos EUA, Joe Biden, expressou seu desejo por uma pausa mais longa do que as quatro horas acordadas, buscando uma trégua duradoura na região.

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