Seleção troca menos passes, mas melhora pontaria na Copa América após dois anos; compare

Dois anos depois, a seleção brasileira repete desempenho e resultados na primeira fase da Copa América. Assim como em 2019, a equipe de Tite chega invicta ao

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Redação Publicado em 29/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h37

Neymar se sobressai e lidera ranking de estatísticas individuais; Brasil vê queda em alguns números, como posse de bola, mas repete melhor campanha na primeira fase do torneio

Dois anos depois, a seleção brasileira repete desempenho e resultados na primeira fase da Copa América. Assim como em 2019, a equipe de Tite chega invicta ao mata-mata do torneio, com a liderança do grupo, a melhor campanha e o melhor ataque.

Porém, as estatísticas da competição apontam algumas pequenas mudanças no jogo brasileiro. A versão 2021 da Seleção fica menos com a bola no pé e também troca menos passes, mas se tornou mais precisa nos toques e finalizações.

A média de posse de bola caiu de 70,3% em 2019 para 62% neste ano. Já a média de passes por partida foi de 639 para 562.

Compare os números no quadro abaixo:

Estatísticas da Seleção na 1ª fase da Copa América – média por jogo

2019 2021
Posse de bola (%) 70,3 62
Passes 639 562
Passes certos (%) 90 94
Chutes 19,3 14
Chutes no gol 5 6,2
Cruzamentos 24 19,5
Dribles 24,6 21
Desarmes 16,6 18,5
Interceptações 8,3 9,5
Defesas do goleiro 1,3 1,5
Cartões amarelos 1,3 1,5

Como se vê, o Brasil melhorou alguns números defensivos, como desarmes e interceptações, mas ainda assim os goleiros tiveram que trabalhar mais. Além disso, a Seleção sofreu dois gols em quatro jogos, enquanto em 2019 a equipe só foi ser vazada na final, diante do Peru – em pênalti.

Há dois anos, o Brasil fez três jogos na fase de grupos:

Agora, venceu os três primeiros confrontos, diante de Venezuela (3 a 0), Peru (4 a 0) e Colômbia (2 a 1), e empatou o último, já classificada em primeiro lugar e jogando com reservas, contra o Equador (1 a 1).

Nas quartas de final, o Brasil enfrentará o Chile, sexta-feira, às 21h, no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.

Neymar se sobressai

Ausente na última Copa América por conta de uma lesão, Neymar é o destaque do Brasil até aqui no torneio. Ele teve participação em gols nos três jogos que disputou, com duas bolas na rede e duas assistências.

Segundo o Sofascore, o camisa 10 é também quem mais criou chances de gols: sete no total. Atrás dele no ranking da Seleção, vêm Renan Lodi, Lucas Paquetá, Gabriel Jesus e Richarlison, com duas cada um.

Neymar também é o brasileiro com mais finalizações na Copa América, média de cinco por jogo. Ele tem quase o dobro de Richarlison (2,6), segundo colocado. Casemiro (1,3), Lucas Paquetá (1,3) e Éder Militão (1) vêm na sequência.

Neymar teve participação em gols em todos os jogos que disputou da Copa América — Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Escalado mais centralizado e com liberdade para recuar e ajudar na criação, o atacante tem o drible como um de seus principais atributos e também lidera o ranking deste fundamento. Neymar tem média de cinco dribles por jogo e 50% de acerto nas tentativas. Gabriel Jesus é o segundo colocado, com dois por partida e 75% de aproveitamento, seguido por Fred, com 1,3 por partida e 80% de êxito.

Na atual edição da Copa América, o técnico Tite já utilizou os 23 jogadores disponíveis. A única exceção foi o zagueiro Felipe, que machucou o joelho direito e acabou cortado. Em 2019, o treinador rodou menos o grupo e levou a campo 20 atletas diferentes (o lateral Fagner e os goleiros Ederson e Cássio não atuaram).

Confira abaixo outros rankings individuais da Seleção na primeira fase da Copa América:

Média de passes por jogo:

Média de desarmes por jogo:

Média de interceptações:

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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