O secretário-geral do São Paulo, Douglas Schwartzmann, pediu por intermédio de uma carta enviada à diretoria, presidida por Julio Casares, afastamento do cargo.
Redação Publicado em 30/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 19h53
O secretário-geral do São Paulo, Douglas Schwartzmann, pediu por intermédio de uma carta enviada à diretoria, presidida por Julio Casares, afastamento do cargo.
A decisão ocorre após o Ministério Público do Estado de São Paulo apresentar denúncia contra oito pessoas sob acusação de fraudes na gestão de Carlos Miguel Aidar, que presidiu o São Paulo de 2014 a 2015.
Além de Douglas Schwartzmann, está citado também Leonardo Serafim, ex-diretor jurídico do clube e nome influente da atual gestão. Ele segue no clube e, inclusive, esteve na última reunião de Conselho, no último sábado.
O ge teve acesso ao processo, que investiga três situações específicas da gestão Aidar: a contratação do zagueiro Iago Maidana e o repasse de comissões supostamente ilegais nos contratos com a Under Armour (patrocínio) e com o escritório de advocacia de José Roberto Cortez.
Douglas Schwartzmann alegou ter pedido afastamento para resguardar a atual gestão do clube. O secretário-geral quer, assim, evitar um desgaste enquanto as denúncias correm na Justiça.
Ele falou rapidamente com a reportagem do ge e disse que a denúncia em seu nome será derrubada. Schwartzmann pretende voltar ao cargo após o término do processo.
– É um pedido de licença para preservar a instituição e a gestão. É certo que será comprovada minha inocência em breve –disse.
* Colaborou José Edgar de Matos