Jéssica Bate-Estaca comemorou seus 30 anos neste último sábado com uma apresentação de gala no octógono no UFC 266. A ex-campeã peso-palha triturou Cynthia
Redação Publicado em 27/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h47
Jéssica Bate-Estaca comemorou seus 30 anos neste último sábado com uma apresentação de gala no octógono no UFC 266. A ex-campeã peso-palha triturou Cynthia Calvillo em Las Vegas, em confronto no peso-mosca (até 56kg), e já tem na cabeça duas opções definidas para o futuro. Ela não esconde de ninguém que quer uma revanche com a campeã peso-palha (até 52kg) na próxima luta, seja ela a atual dona do cinturão Rose Namajunas ou a ex-campeã Weili Zhang.
– Quero muito essa oportunidade de poder lutar no 52kg, ainda mais se for uma disputa de cinturão, e ainda mais se for com a Rose, que tem uma margem grande (para justificar a luta). Na primeira luta ganhei por nocaute no segundo round, e na segunda foi decisão dividida. Se tivesse mais dois rounds talvez tivesse vencido. E agora seria uma trilogia, isso seria muito interessante para o UFC e para a minha carreira. E também a Weili, que não tive oportunidade de lutar direito. Quem das duas vencer, acho que seria uma grande oportunidade para fazer um pouco de história a mais dentro do UFC.
Rose Namajunas e Weili Zhang fazem uma revanche no dia 6 de novembro, no UFC 268, depois que a americana tomou o cinturão da chinesa em abril. Mas se Jéssica não tiver essa oportunidade? Ela já traçou o plano B.
– Se a chance não aparecer, a gente tem que ir onde eles me derem a oportunidade. Quem sabe faço uma luta com a Jennifer Maia e quem vencer tem a oportunidade de ter a revanche com a Valentina?! Vou ficar aguardando.
Quanto à luta com Cynthia Calvillo, Jéssica contou ter percebido desde o começo que a americana não suportaria sua pressão. No fim do primeiro round, Jéssica encurralou a rival e, com golpes seguidos e precisos, acertou a americana diversas vezes, forçando o árbitro Herb Dean a interromper a luta e decretar a sua vitória por nocaute técnico.
– Estava muito confiante. Sabia do perigo que era essa luta se a Cynthia tentasse colocar para baixo, mas sabia que se mantivesse minha distância e colocasse bons golpes, ela sentiria a mão, sentiria os chutes e desistiria de querer entrar numa queda ou qualquer coisa do tipo, e deu certo. Na hora que a primeira mão entrou, vi que ela já fechou o olho, começou a ficar com medo.
Melhores momentos do UFC 266
Com a apresentação deste fim de semana, Jéssica Bate-Estaca se tornou a mulher com maior número de lutas na história do UFC. Foi a sua 20ª luta na organização, onde está desde 2013.
– Isso é muito bom, você vê que o UFC confia em mim. A organização confia no meu trabalho. Sempre falei que amo lutar, e que essa e a minha vida, e não importa qual seja a categoria. O importante é lutar, estar ali dentro, então estou muito feliz de mais uma vez trazer esse recorde para a minha carreira e para a minha vida. Espero no futuro ser lembrada como uma grande campeã, uma pessoa que fez história e marcou o UFC.