Não dá para negar: pudim de leite é bom demais. Mas também é uma verdade que esse doce é rico em açúcar e gordura e conta com um alto teor calórico.
Redação Publicado em 24/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h26
Não dá para negar: pudim de leite é bom demais. Mas também é uma verdade que esse doce é rico em açúcar e gordura e conta com um alto teor calórico. Entretanto, uma versão com adoçante culinário no lugar do açúcar refinado e com leite magro substituindo o integral pode ser justo o que quem é regrado com a alimentação precisa. Vale tanto para os que buscam emagrecimento ou maior desempenho esportivo quando para os que precisam de uma dieta específica, como é caso de diabéticos. Nesses casos, vale recorrer ao pudim fit. O EU Atleta conversou com a nutricionista Giovana Oliveira, membro do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional (IBNF), que ensina a preparar esse doce fit e detalha as indicações para o seu consumo.
Pós-graduanda em Nutrição Esportiva Funcional, a nutricionista reforça que a vantagem dessa versão em relação à tradicional está no uso do adoçante culinário e do leite em pó desnatado e, portanto, mais magro. Segundo ela, o pudim fit fica tão saboroso quanto o tradicional. E mais: tem a mesma consistência, alcançada com a adição de uma colher de sobremesa de amido de milho à mistura líquida, e ainda conta com calda de caramelo. Por essas características, Giovana Oliveira comenta é uma boa pedida para pessoas que estejam em um programa com foco em emagrecimento e diabéticos, por exemplo.
– Quando começa uma dieta e está super engajada, às vezes a pessoa dá uma escorregadinha no final de semana, come um brigadeiro, por exemplo, desanima e joga para o alto. Essa é uma opção para que se consiga comer sem culpa e dar continuidade à dieta. Mas não é indicada apenas para pessoas que precisam emagrecer. Diabéticos não precisam ficar com vontade de comer pudim e podem consumir esse fit – afirma a nutricionista, emendando que, nesses casos, vale até preparar essa receita para levá-la para almoços em família, para não se sentir excluído na hora da sobremesa.
Valor calórico médio por fatia de 150 g: 250 calorias
Ingredientes da calda:
Ingredientes da massa:
Modo de preparo:
Embora o pudim fit seja uma excelente opção, não quer dizer que o pudim tradicional está banido de vez. Oliveira comenta que não há problema em abrir uma exceção de vez em quando e optar uma fatia da versão clássica, quando se é mais controlado. Uma fatia do doce preparado pela avó, por exemplo, também cai muito bem. Mas se a pessoa tende a exagerar, o doce fit é a melhor opção. Contudo, a regra para não abusar também se aplica ao pudim fit. Não é porque não tem açúcar e conta com menos gordura que se pode comer a receita toda. Nesse contexto, a nutricionista ressalta que também é preciso equilíbrio.
– É preciso reconhecer se é uma fome emocional, se está com vontade de comer um pudim ou se é uma compulsão alimentar. Para tudo é preciso moderação, equilíbrio. Não é porque o doce é saudável que pode comer demais. Quando a pessoa tem esse hábito, é preciso investigar porque ela come em excesso, pois pode haver algum fator emocional envolvido e uma dieta com muitas restrições pode acabar gerando muitas frustrações. Nesses casos, a dieta não resolve sozinha e é preciso acompanhamento de terapeuta ou até nutricionista com uma linha mais comportamental – discorre Oliveira.
A nutricionista observa que muitas pessoas têm preconceito contra doces diet e fit. Com isso, perdem uma oportunidade de ter uma opção mais saudável, mas também saborosa, quando bate a vontade de comer um doce específico ou algo gostoso.
– Vale a pena experimentar de tudo. Criança não deve experimentar tudo? É preciso perder o preconceito. Há receitas saudáveis e fit que também são saborosas – recomenda a nutricionista.
Fonte:
Giovana Oliveira é nutricionista graduada em Nutrição pela Universidade São Judas Tadeu (USJT), pós-graduanda em Nutrição Esportiva Funcional e membro do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional (IBNF).
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Fontes: Ge – Globo Esporte.