As tentativas frustradas do São Paulo de negociar Pablo nesta janela de transferência só deixam a situação do atacante cada vez mais insustentável no clube.
Redação Publicado em 13/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 10h21
As tentativas frustradas do São Paulo de negociar Pablo nesta janela de transferência só deixam a situação do atacante cada vez mais insustentável no clube.
A relação conturbada com a torcida vai se estendendo também para a diretoria, que vê a saída do jogador como a melhor solução. O problema é que Pablo tem feito jogo duro e já recusou propostas de empréstimos de Ceará e Santos.
Mas por que mesmo sem clima o atacante de 29 anos insiste em permanecer?
A primeira resposta para essa questão são os motivos pessoais do atleta. Além de jogador, Pablo também é empresário e investe em alguns negócios com a família. Desde 2019 em São Paulo, o jogador se estabeleceu na cidade e cuida de suas tarefas extra-futebol na capital paulista.
Por ter nascido no Paraná e vivido o melhor momento de sua carreira no Estado, Pablo também tem negócios na região. Por conta disso, se transferir para o Athletico é visto com bons olhos por ele e se tornou até um desejo.
Além disso, a família de Pablo também gosta de Curitiba e não se oporia em retornar. Segundo apuração do ge, o jogador até aceitaria reduzir o salário.
O problema é que o Athletico não entra em acordo com o São Paulo. O clube gostaria de contar novamente com Pablo, mas não quer pagar nada pelos direitos econômicos ou por um empréstimo. Mais do que isso, o Furacão se recusa a pagar a porcentagem de salário que o Tricolor deseja.
Em 2019, o jogador foi contratado junto ao próprio Athletico por 6 milhões de euros (R$ 26,6 milhões na cotação da época).
Em conversas reservadas, membros da diretoria do São Paulo não escondem o incômodo com toda a situação. As atuações ruins do jogador, perseguido por torcedores, fizeram com que o clube o colocasse na lista de negociáveis – uma decisão potencializada pelo salário do atleta, que é alto.
A princípio, o Tricolor exigia que o interessado pagasse o salário integral, o que só o Ceará topou. Sem outras perspectivas, o São Paulo recuou e, no acerto com o Santos, topou pagar uma parte dos vencimentos. Mas Pablo, mais uma vez, barrou a transferência.
.
.
.
.
G1