O Palmeiras chegou no domingo a sete partidas sem vencer após o empate por 0 a 0 com o Bahia, pela 26ª rodada do Brasileirão. O resultado gerou o maior jejum
Redação Publicado em 13/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 16h54
O Palmeiras chegou no domingo a sete partidas sem vencer após o empate por 0 a 0 com o Bahia, pela 26ª rodada do Brasileirão. O resultado gerou o maior jejum do clube desde o início da “era Crefisa”, quando houve a reformulação no departamento de futebol, em 2015.
Desde o triunfo sobre a Chapecoense, o Verdão empatou quatro vezes e perdeu outras três. A atual seca conta também com os jogos da semifinal da Libertadores contra o Atlético-MG, em que o time de Abel Ferreira se classificou à final após o 0 a 0 no Allianz Parque e o 1 a 1 no Mineirão.
Até o domingo, este grupo dividia a sequência mais longa sem vencer com o time de 2015, comandado por Marcelo Oliveira. No fim daquela temporada, o Palmeiras acumulou dois empates e quatro derrotas, incluindo o revés na ida da final da Copa do Brasil, contra o Santos. No Allianz, o Verdão reverteu a desvantagem e ganhou o título nos pênaltis.
As outras marcas negativas do Verdão no período foram: cinco jogos sem vencer em 2016, quatro em 2017, três em 2018, além de cinco partidas em 2019 e quatro na temporada passada.
Com a final da Copa Libertadores marcada para o dia 27 de novembro, contra o Flamengo, no Uruguai, o Palmeiras está em queda no Brasileiro e a 13 pontos do líder Atlético-MG, que ainda possui uma partida a menos que o Verdão.
Depois do empate com o Bahia, Abel Ferreira citou em mais de uma oportunidade que este grupo mostra força quando está completo – no domingo foram nove desfalques, entre eles titulares como Weverton, Gustavo Gómez e Danilo.
– Somos um dos melhores elencos do Brasil quando estamos completos, temos todos disponíveis. Somos fortes, em treino e competição. Portanto, mantemos a confiança: eles sabem que confio neles, eles confiam em mim. Eles sabem o respeito e a admiração que tenho por eles, sei o respeito e a admiração que têm por mim. E eles sabem que quando fazem o que eu peço, eu assumo, como já assumi a responsabilidade várias vezes por derrotas e momentos ruins. Agora, quando temos um plano e os jogadores não cumprem, temos que ir todos para frente e dar a cara. Sabem como sou, não estou aqui há três meses, já vai fazer um ano, nos conhecemos. Não há problema nenhum – disse o técnico.
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Globo Esporte