São Paulo e Santos vivem momento de preocupação no Campeonato Brasileiro. O Tricolor vem de três empates, vê seu treinador pressionado pela torcida e busca a
Redação Publicado em 07/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h58
São Paulo e Santos vivem momento de preocupação no Campeonato Brasileiro. O Tricolor vem de três empates, vê seu treinador pressionado pela torcida e busca a vitória para não se aproximar do Z-4. Já o Peixe, na beira da zona de rebaixamento, não marca gols há quatro jogos e completou 10 jogos sem vencer na última semana.
De 2006 para cá, quando teve o mando pela Série A, o São Paulo venceu dez vezes, e o Santos, apenas quatro, mas o Santos surpreendeu no segundo turno do Brasileirão 2020 ao vencer por 1 a 0 – no Campeonato Paulista, no entanto, o Tricolor goleou por 4 a 0 no último confronto entre os rivais no Morumbi.
O São Paulo tem a 11ª campanha mandante (3 V, 6 E, 2 D, 45%) no Brasileirão.
Já o Santos é o segundo pior visitante (1 V, 4 E, 6 D, 21%) do campeonato.
Mandante, o São Paulo tem média de 10,3 finalizações – menor pressão mandante. Faz um gol a cada 12,6 arremates.
O Santos, fora, finaliza 13,2 vezes, a quarta marca do campenato, mas precisa de 16,1 finalizações para marcar, segunda pior eficiência visitante.
Na defesa, o São Paulo em casa sofre 8,6 finalizações, segunda menor pressão caseira, e sofre um gol a cada 11,9, a nona marca.
Santos fora sofre 11,6 finalizações, sexta menor pressão, e leva um gol a cada 6,7 finalizações, a pior marca do Brasileirão 2021.
Uma possível vantagem santista é que o time sofreu os últimos seis gols (e sete dos últimos dez) a partir de jogadas aéreas, mas o São Paulo só fez dois dos últimos dez usando bolas altas.
O jogo são-paulino é mais eficiente com troca de passes, mas o Santos vem se defendendo relativamente bem de ataques rasteiros. Fez sete dos últimos dez gols pelo alto, e o São Paulo sofre metade de seus gols dessa forma.
Há potencial para gol aéreo santista, e a equipe são-paulina precisará de atenção redobrada com seu espaço aéreo.
Para o cálculo das probabilidades de cada resultado, o economista Bruno Imaizumi emprega um modelo estatístico que utiliza uma distribuição de Poisson bivariada combinada com o método de simulação de Monte Carlo. A partir de parâmetros estabelecidos pela análise de mais de 78 mil finalizações em Brasileirões coletadas pelo Espião Estatístico desde 2013, avalia os desempenhos recentes dos times na temporada, utilizando sobretudo os indicadores de Expectativa de Gol (xG).
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Globo Esporte