Ginasta estadunidense briga na justiça para recuperar a medalha de bronze, conquistada no pódio formado por Rebeca Andrade e Simone Biles
William Oliveira Publicado em 17/09/2024, às 12h24
A ginasta estadunidense Jordan Chiles, ainda não desistiu de reaver a medalha que foi sua apenas por alguns momentos nas Olimpíadas de Paris. A estadunidense entrou com um recurso junto à Suprema Corte da Suíça para recuperar o bronze.
O caso ocorreu durante o pódio formado com Rebeca Andrade (ouro) e Simone Biles (prata), que, ao lado de Jordan Chiles, formaram o primeiro pódio 100% negro da ginástica artística nas Olimpíadas. Entretanto, após uma revisão, Jordan perdeu o bronze para a romena Ana Barbosu.
Com o novo pedido, a estadunidense leva o caso para além da esfera esportiva na tentativa, que já tomou diversos desdobramentos, mesmo após o término do evento.
Relembre o ocorrido
O ocorrido teve início com a cena de Ana Barbosu, que estava comemorando a medalha de bronze, ao ver a nota de Jordan Chiles, que a colocava na 5ª posição do ranking. No entanto, a Federação Norte-Americana de Ginástica entrou com recurso para revisão de nota, que foi aceito.
Inicialmente, Jordan recebeu 13.666 de pontuação, mas a atleta recebeu um acréscimo de 0,100 na pontuação. Devido à revisão no dia da competição individual no solo da ginástica artística, foi Chiles quem subiu ao pódio na terceira posição.
Logo após o incidente, a Federação Romena de Ginástica acionou a Corte Arbitral do Esporte e, em uma audiência realizada no dia 11 de agosto, o CAS entendeu que o acréscimo de 0,100 dado à nota de Chiles foi irregular. O motivo da irregularidade da nota é que a equipe estadunidense pediu a revisão da nota de Chiles logo após o prazo permitido, que é de um minuto após a confirmação da nota.
Sendo assim, ao invés de terminar a competição na 3ª posição, a americana caiu para o 5º lugar com 13.666, ficando atrás de Ana Barbosu e Sabrina Voinea, com nota 13.777. Por critérios de desempate, o bronze ficou com Barbosu.