No primeiro turno, o tropeço. A derrota para o Brasília dentro de casa em dezembro estava engasgada. Na noite desta segunda-feira, então, o Osasco quis não
Redação Publicado em 23/02/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h57
No primeiro turno, o tropeço. A derrota para o Brasília dentro de casa em dezembro estava engasgada. Na noite desta segunda-feira, então, o Osasco quis não dar qualquer chance a uma nova queda na Superliga Feminina. Forte desde o início, a equipe paulista não deu chances às rivais no Distrito Federal: 3 sets a 0, parciais 25/16, 25/17 e 25/23. A partida ainda ficou paralisada por 26 minutos por conta de uma falha no gerador de energia no ginásio.
A vitória consolida o Osasco na vice-liderança da Superliga, com 47 pontos em 19 jogos, com 16 vitórias. Dono de uma boa campanha, o Brasília ocupa a sétima posição, com 24 pontos. Se as posições na tabela não mudarem, os dois times vão se enfrentar novamente nas quartas de final da competição.
Dona da melhor recepção da Superliga, Camila Brait foi escolhida a melhor jogadora em quadra na noite desta segunda. A líbero deu a segurança ao Osasco na defesa durante a partida e foi essencial para o triunfo do time paulista. A jogadora citou um possível reencontro com o rival do Distrito Federal na abertura dos playoffs.
– A gente sabe que seria um jogo difícil. Estamos numa crescente muito boa, temos uma boa margem de crescimento. Sabemos que podemos podemos pegar o Brasília nas quartas, ainda não está definido. Estamos treinando bastante para chegarmos bem nos playoffs – disse Camila Brait.
Em casa, Osasco volta à quadra no próximo sábado, contra o São Caetano, às 19h, com transmissão do SporTV2. O Brasília, por sua vez, encara o Sesi-Bauru um dia antes, na sexta-feira, às 19h30, no ginásio do rival.
O técnico Luizomar de Moura não comandou o Osasco nesta segunda-feira. Mesmo recuperado do coronavírus, o técnico foi orientado pelos médicos a não viajar para Brasília. Por isso, o time foi dirigido pelo auxiliar Jefferson Arosti.
Roberta cedeu o primeiro ponto do jogo em um erro de saque. Diante do esforçado Brasília, porém, o Osasco começou a se soltar. Ainda que cometesse erros, principalmente de ataque e no saque, o time paulista conseguiu se descolar no placar depois de uma pancada de Tandara e de um bloqueio de Jaqueline na sequência: 11/7. Com uma largada e um ace, Roberta fez a diferença disparar em oito pontos, com 21/13 no placar. Um bloqueio de Camila Paracatu deu fim à parcial: 25/16
Uma falha no gerador de energia fez com que houvesse um longo atraso para o retorno do jogo – foram 26 minutos de interrupção. No retorno, o Brasília abriu 2 a 0 na contagem. Mas, assim como na primeira parcial, o Osasco não demorou a se impor. Em uma pancada de Jaqueline explorando o bloqueio, o time paulista abriu 8/5. Ju Carrijo tentava buscar Neneca e Ariane no ataque para tirar a diferença. Mas, apesar de todo o esforço, as visitantes dispararam. Com 17 a 10 no placar, o técnico Rogério Portela tentou acertar a casa. A equipe do Distrito Federal até conseguiu melhorar, mas nada que ameaçasse o domínio do Osasco. Em uma pancada de Tandara, 25/17 no placar.
O Brasília juntou suas forças e tentou a reação no terceiro set. Mais equilibrado em quadra, tomou a dianteira no placar diante de um Osasco um tanto desligado. Ainda assim, Mayanny, com um bloqueio, deixou tudo igual: 11/11. Tandara fez o mesmo na sequência e colocou o time paulista na dianteira. Ao contrário dos sets anteriores, o Brasília conseguiu se manter no jogo e não deixou as visitantes se distanciarem no placar. Pelo contrário. Isabele Paquiardi, com um belo bloqueio, fez o time da casa marcar 19/18. Uma largadinha de Jaqueline fez com que as paulistas retomassem a dianteira para não sair mais. Em uma bola de segunda, Roberta fechou a partida em 25/23.
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Fonte: GE – Globo Esporte.