Os responsáveis pela apresentação da pôlemica proposta de patrocínio da Blackstar no Palmeiras prestarão, em janeiro, depoimentos a uma comissão de
Redação Publicado em 26/12/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h40
Os responsáveis pela apresentação da pôlemica proposta de patrocínio da Blackstar no Palmeiras prestarão, em janeiro, depoimentos a uma comissão de sindicância instaurada pelo Conselho Deliberativo do clube.
Tanto Genaro Marino, candidato derrotado na última eleição presidencial e responsável por protocolar a carta de intenção da empresa, quanto o ex-presidente Paulo Nobre, que apresentou a empresa a Genaro, deverão ser convocados.
Os cinco conselheiros da comissão nomeada por Seraphim Del Grande, presidente do Conselho, são Alcyr Ramos da Silva Junior, Luiz Bejczy, Mauro Yazbek, Vicente Roberto Criscio e Tito Livio Maule Filho.
Para abertura de sindicância, era necessário um mínimo de 50 assinaturas, o que foi colhido na última reunião do Conselho, na semana passada, ocasião em que o conselheiro Vittorio Pescosolido pediu investigação do “caso Blackstar”.
Segundo apuração da diretoria executiva do Palmeiras, são falsas as garantias bancárias apresentadas pela Blackstar – que prometia pagar R$ 1 bilhão à vista ao clube – às vésperas da eleição presidencial, quando Maurício Galiotte foi reeleito.
Ao final dos trabalhos da comissão, o resultado da investigação será apresentado aos conselheiros, que deliberarão a respeito de possíveis sanções aos envolvidos.
– Isso implica todo tipo de punição. Desde advertência a suspensões, dependendo do grau de envolvimento – afirmou o presidente do Conselho, Seraphim Del Grande, recentemente.