Voltar para a zona de pontuação no GP da Estíria neste domingo após um resultado abaixo do esperado na França reanimou os ânimos da Ferrari, que briga com a
Redação Publicado em 29/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h11
Voltar para a zona de pontuação no GP da Estíria neste domingo após um resultado abaixo do esperado na França reanimou os ânimos da Ferrari, que briga com a McLaren pelo posto de terceira força do campeonato da Fórmula 1. Após as corridas de recuperação de Carlos Sainz e Charles Leclerc, respectivamente sexto e sétimo colocados, o chefe da escuderia italiana Mattia Binotto fez uma avaliação positiva dos resultados.
– Estou muito feliz com a forma como a equipe reagiu depois da França, sem se abalar, trabalhando e tentando entender que abordagem poderia proporcionar armadilhas no desgaste dos pneus. Foi um pouco mais difícil na classificação, mas estamos satisfeitos – disse o italiano.
Enquanto Leclerc obteve apenas a sétima colocação no grid de largada, Sainz ficou para trás no Q2, com o 12º lugar. Na largada no domingo, o monegasco tocou no pneu de Pierre Gasly, danificando a própria asa dianteira e provocando o abandono do francês da AlphaTauri – que ainda atingiu Nicholas Latifi e Antonio Giovinazzi.
Com a ida aos boxes para a troca da peça danificada, Leclerc caiu para 18º e começou uma jornada rumo aos pontos; chegou em décimo na volta 50 da corrida enquanto Sainz já se encontrava na sexta colocação. No 60º giro, o monegasco alcançou Lance Stroll para encostar no colega de equipe.
– Foi uma pena o acidente de Charles na primeira volta, mas acontece. Foi um lance de corrida. Mesmo assim, ele voltou a fazer todas as ultrapassagens que fez e isso é um bom sinal. O fim de semana correu bem; mesmo com uma classificação não tão perfeita. Temos alguns dias para entender como nos preparar para o próximo fim de semana – avaliou o chefe da escuderia.
Charles Leclerc se envolveu em confusão no fundo do grid no início do GP da Estíria — Foto: F1
Binotto reconheceu que o resultado negativo da Ferrari na França não foi provocado apenas pelo desgaste nos pneus e vê a etapa da Inglaterra, em Silverstone, como um risco. Porém, ainda acredita que alcançar a McLaren seja um objetivo possível para o time, mesmo com a queda de rendimento:
– Poderíamos ter feito algumas coisas de forma diferente na França, mas o carro tem pontos fracos que precisamos resolver, especialmente para Silverstone, com curvas rápidas que colocam muita energia nos pneus. (Lando) Norris é uma meta alcançável para nós na próxima semana, mesmo que cada corrida seja única e tudo possa mudar. Nosso ritmo de corrida era muito superior e por isso lamento ter recuperado apenas quatro pontos.
Carlos Sainz, da Ferrari, no GP da Estíria de 2021 — Foto: Andrea Diodato/NurPhoto via Getty Images
Destaque da equipe no Circuito de Spielberg, Sainz também reforçou a evolução da Ferrari desde a etapa na França, e assim como Binotto, vê a McLaren – sua ex-equipe – como um alvo viável.
– Neste circuito, não sabemos por que, fomos muito melhores do que em Paul Ricard. Temos que encontrar algo na classificação para podermos colocar mais pressão sobre a McLaren. Nós tivemos mais ritmo do que eles aqui – concluiu o espanhol.
A Ferrari ocupa atualmente a quarta colocação no campeonato de construtores, com 108 pontos, 12 a menos que a rival McLaren, em terceiro lugar. No Mundial de Pilotos, Leclerc e Sainz estão em sexto e sétimo, respectivamente.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.