O Santos apresentou neste domingo um problema muito parecido com o que já tinha tido na última quinta-feira, contra o Independiente: diante do Red Bull
Redação Publicado em 19/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 06h14
O Santos apresentou neste domingo um problema muito parecido com o que já tinha tido na última quinta-feira, contra o Independiente: diante do Red Bull Bragantino, o time comandado por Fernando Diniz praticamente só jogou o segundo tempo, quando buscou o empate por 2 a 2.
O Santos foi a Bragança para encarar o Bragantino pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, mas demorou a de fato entrar em campo – não só entrar por obrigação, mas entrar para jogar, competir, ser efetivo e colocar em prática o que foi treinado.
Para piorar, o Santos teve erros que custaram caro. No primeiro tempo, quando ainda parecia longe de Bragança, o Peixe viu Camacho recuar mal para Kaiky, que se atrapalhou todo com a bola e deixou o Bragantino avançar. Na área, Pará errou a tomada de decisão e deixou Alerrandro livre para abrir o placar. Um show de vacilos.
Depois, no segundo tempo, quando já estava melhor na partida, o Santos viu o Bragantino fazer outro gol em lance de decisões erradas. A bola cruzou a área do Peixe sem que nenhum defensor conseguisse afastá-la. Kaiky impediu que um adversário finalizasse, mas não se atirou para desviar; Luiz Felipe não alcançou; e Madson estava distante. Ytalo marcou.
Erros à parte, é preciso falar da dificuldade que o Santos tem tido para começar bem os jogos. O próprio técnico Fernando Diniz disse, em entrevista coletiva, que depois do intervalo o Peixe melhorou “pelo interesse de vencer a partida” e por mérito dos jogadores ao colocarem em prática o que tem sido treinado.
Mas é preciso fazê-lo desde o primeiro minuto. Não é possível que o Santos precise de um tempo inteiro para só depois conseguir colocar em prática o que tem sido treinado – foi assim com o Independiente, também.
Ao mesmo tempo, o Santos tem o que comemorar. O desempenho da equipe no segundo tempo, durante boa parte da etapa final, foi satisfatório. Pressionou o adversário, criou pelos dois lados, soube ocupar o campo de ataque…
Apesar da boa marcação do Bragantino, o Santos, depois do intervalo, conseguiu se movimentar bem pelo meio de campo para abrir espaços, teve uma boa ligação entre defesa e ataque e criou oportunidades – não apenas trocou passes no meio.
É assim, acredito, que o técnico Fernando Diniz queira o Santos do início ao fim das partidas – ou ao menos pelo maior tempo possível, não apenas em metade dos jogos.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.